Salí: restaurante mediterrâneo no Leblon por Ricardo Lapeyre
Acaba de ser aberto o Salí, restaurante mediterrâneo no Leblon. O nome vem em referência à salicórnia, aspargo marítimo da região que se tornou também brasileiro. Na badalada Dias Ferreira, ele faz um passeio por vários países, como Marrocos, Líbano, Itália, porém com um toque de brasilidade e com a herança francesa do premiado chef executivo Ricardo Lapeyre, consultor do Escama. O Salí entra no lugar do antigo Gusto e reafirma a vocação gastronômica da rua que além de diversos bares, conta com ótimos restaurantes, como o Togu, o Sushi Leblon, CT Boucherie e Sabor Doc. Portanto, leia este post até o final para conhecer um pouco da nova casa que está um charme e ainda conta com uma agradabilíssima varanda.
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História do restaurante mediterrâneo no Leblon
Segundo o chef Ricardo Lapeyre, a ideia foi aproveitar o espaço existente e fazer um mediterrâneo não necessariamente focado na Itália, já que há pratos marroquinos e uso de ingredientes libaneses. Aliás, ele dá uma volta por boa parte da Europa, África e Ásia, ou seja, mais de 20 países. Ele conta: “Aproveitei a ida ao Marrocos para ver o Flamengo e voltei com várias receitas na mala. Fui também para a Espanha e claro que incluí pratos do Sul da França que conheço muito bem.”
Para a operação diária, Ricardo – que está envolvido em vários projetos – chamou o amigo e chef João Skroch, com quem trabalha há cinco anos. Ele também passou pelo Laguiole, Escama, Hills e Arab, na Gávea e portanto, tem bastante experiência. Outros profissionais de confiança do Ricardo estão na equipe e nota-se de cara o bom treinamento e agilidade de todos.
O ambiente é elegante e acolhedor, com tons claros que remetem às casas mediterrâneas, com teto de biribas de madeira e luz vazada como uma claraboia. “O projeto é do arquiteto Ricardo Guimarães. Fizemos apenas uma pequena obra porque a estrutura da casa já era muito bem cuidada. Tem uma boa cozinha e bela operação de bar”, completa Ricardo.
O cardápio do Salí
Ou seja, neste itinerário pelo Mediterrâneo, o variado menu é dividido em cinco bem humoradas partes: Mezze, Voo, Mergulho, Mão na Massa e Sobrevoo. Depois da charcuteria, vem as entradinhas, como, por exemplo, o Tartare de Vitello na ponta da faca e tempura de salicórnia (R$56) e o Pastel do João (3 unid) camarãozinho na massa de gyosa feita na casa e creme de pupunha (R$44). Também adorei o Croquete de lagostin e aïoli siciliano (2 unid-R$44).
O chef complementa: “A casa já tinha uma massaria desde o Gusto, que fica no mezzanino – e portanto, incluí algumas receitas com massas de produção própria”. Algumas delas, por exemplo são o Orichietti, com tomatinho assado e babaganoush de quiabo (R$48) e o Spaghetti com mexilhão, lambreta, vôngole e molho dieppoise (R$83).
Aliás, a salumeria também é um capítulo à parte, com embutidos nacionais e artesanais de pequenos produtores parceiros com a curadoria do chef. ”E vai chegar ainda o baleiro, um carrinho com conservas, saladas frescas e crudos, que vai percorrer o salão e com certeza será um sucesso”, conta Lapeyre.
Além disso, há também receitas menos obvias, como, por exemplo, o cordeiro marroquino servido com arroz de altitude perfumado (R$97). Já para quem gosta de peixe, a sugestão é pedir o tamboril envolto em jamón ibérico, mousseline de couve-flor e vinagrette (R$97).
As sobremesas também chamam atenção, como, por exemplo, o doce árabe Baklawa (R$ 36) com massa filo, tahine, pistache, nozes e amêndoas. Há também a Banana Flambada (R$38) com pastis, creme de caramelo e sablé salgada.
Para beber
A carta de drinques conta com opções autorais, mas também não dispensa os clássicos. Destaque para o Salí Martini (R$42), gin infusionado com azeite de oliva, jerez, Lillet, bitters de laranja e a característica salicórnia. Para quem preferir, há o Borda (R$38), à base de gin, licor de anis, limão siciliano e amora negra macerada em Campari. Há também uma excelente carta de vinhos.
Endereço: Rua Dias Ferreira, 78 / Leblon
Por Renata Araújo.
Fotos: Renata Araújo e Tomás Rangel
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