Restaurantes abertos no Rio: como foi o primeiro fim-de-semana

restaurantes abertos no Rio

Este foi o primeiro fim de semana com bares e restaurantes abertos no Rio. A liberação começou na última quinta-feira, dia 02, de acordo com a fase 3 da flexibilização, com uma série de novas regras.  Você já leu aqui sobre. como fomos contra as aglomerações nos bares. Entretanto, vários restaurantes abertos seguiram todas as normas e torcemos por eles. O que constatamos foi um trabalho sério, de esforço em equipe. A vida continua longe de ser o que era, mas com bom senso e responsabilidade podemos voltar a comer fora, aos poucos. Confira agora, alguns dos restaurantes abertos do Rio.

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O primeiro fim de semana com restaurantes abertos no Rio

Veja as regras para os bares e restaurantes:

  • Mesas organizadas com distanciamento de dois metros entre elas, de preferência, em espaços abertos, como varandas e calçadas.
  • No espaço interno, deve ser respeitado o limite de 50% do número total de mesas.
  • Vedado o sistema self-service.
  • Vedado música ao vivo.
  • O horário máximo para o funcionamento é até as 23h, tanto nas áreas internas como externas.
  • O uso de máscara é obrigatório tanto para clientes como para funcionários.
  • A máscara só pode ser retirada pelos clientes que estiverem já nas mesas, e exclusivamente nos momentos de refeição.
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Aprazível

Pedro Hermeto, um dos donos do Aprazível, restaurante em Santa Teresa, com capacidade, no momento, para 100 pessoas sentarem ao ar livre, ficou satisfeito com a reabertura. “Pra nós, no Aprazível foi melhor do que o esperado. Abrimos apenas sábado e domingo e os dois dias foram muito bons, diante da nossa expectativa. Uns 50% do faturamento normal no sábado e uns 65% no domingo. Portanto, nota-se que as pessoas estavam mesmo sedentas por voltar aos restaurantes, seguindo todas as normas isso é viável”. Além disso, ele percebeu que, por estar ao ar livre, as pessoas – de todas as idades –  estavam bem à vontade e puderam apreciar a vista deslumbrante que o restaurante oferece.

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Certamente uma vista que encanta a todos

ABRASEL

Pedro também é presidente da ABRASEL e disse que os relatos dos proprietários dos restaurantes abertos no Rio, variaram. “Evidentemente o movimento não foi o mesmo de um fim-de-semana como antes da pandemia, mas muitos gostaram do resultado. Além disso, segundo ele, a localização geográfica e relação dos estabelecimentos com o fluxo de clientes de trabalho, está certamente fazendo diferença neste momento.  “Quem está no Centro está muito preocupado porque os restaurantes abertos no Rio continuam muito vazios. Em Botafogo, outro centro comercial e com com vários escritórios ainda inoperantes, também estão indo mais devagar”.

Churrascaria Palace

Para a volta, o restaurante passou por diversas mudanças, que começam antes do cliente colocar os pés no salão. Ele tem a temperatura aferida e precisa higienizar os pés num tapete especial sanitizante. As mesas ganharam um espaçamento generoso e, além disso, o piso tem marcações para ninguém esquecer do distanciamento seguro. Os garçons seguem à risca os protocolos também, com máscara e face shield. O bufê de self-service e os espetos que passavam pelo salão foram abolidos. Tudo é pedido a partir do cardápio, que pode ser acessado por QR Code ou consultado no jogo americano da mesa. ”Dentro de tudo que planejamos, mais de 90% deu certo”, diz Antonio Saraiva, que pertence à terceira geração da família no comando da churrascaria.

Cardápio em QR Code

Pratos e talheres esterilizados e guardanapos de papel, todos datados, são desembalados pelo próprio cliente. Além disso, os pedidos chegam à mesa protegidos por cloches, em porções individuais. ”A sensação de segurança é fundamental nesse momento de retomada, e isso fica claro em cada detalhe do serviço da Palace, portanto, um lugar que voltarei em breve”, conta nossa repórter Marcella Sobral, que almoçou na churrascaria.

A jornalista Maria Helena Esteban complementa: “Depois de tantos cuidados e reclusão, a gente vai à rua sem saber o que encontrará. Confesso que tinha boa expectativa, porque sempre fui fã dos procedimentos e da qualidade da casa. Deu para perceber que o time vestiu a camisa e foi além de qualquer exigência. Achei tudo lindo e além disso, tive a sensação que dá para relaxar – além de se comer muuuito bem, claro!”

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Grupo 14zero3 – Posí, Oia, Pici e Mimolette

Os restaurantes do grupo 14zero3 abriram com todos os protocolos de segurança. O Posí, com localização privilegiada, na esquina das ruas Aníbal de Mendonça e Nascimento Silva, em Ipanema, já tinha uma varanda, e agora tem mesas na calçada, nos fins de semana. Segundo Leo Resende, um dos sócios do grupo, “as coisas estão recomeçando, aos poucos, por enquanto os funcionários estão mais à vontade que os clientes, afinal, eles tiveram vários dias de treinamento, para irem se acostumando às novas regras. Para os clientes, ainda é tudo novo. Não tive nenhuma reclamação por parte da clientela, que pareceu sair satisfeita. A retomada é lenta e certamente vai levar um tempo para todos nós nos acostumarmos”.

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Mesas na calçada do Posí

Oia

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Palavra do chef

Já o chef Elia Schramm, disse que a empresa se preocupou bastante com a segurança dos funcionários e está cumprindo seu papel. Enquanto isso, os clientes são incontroláveis: “os clientes ainda estão aprendendo, se adaptando, e algumas vezes esquecem de colocar a máscara para ir ao banheiro ou transitar pelo restaurante – o que seria ideal – mas tenho certeza que com a prática chegaremos à  perfeição. Colocamos mesas na calçada também no Oia e no Picci, o que ajudou no movimento. O lado de fora é bem mais convidativo neste momento. Além disso, estamos colocando uma plaquinha de Reservado nas mesas que não estão sendo utilizadas”.

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Varanda do L’atelier

Opinião da editora

Depois de 100 dias em casa, nossa editora-chefe, Renata Araújo, escolheu o Posí como o primeiro restaurante para comer fora e gostou do que viu. “Eu sabia que eles estavam cumprindo as normas e fiquei satisfeita com a experiência. Me senti segura. Claro que está longe de ser o que era mas certamente é um caminho pra gente matar as saudades dos restaurantes, principalmente com mesas na rua ou na varanda.”

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