Campanha do Sind Rio e nova cartilha para bares e restaurantes

Para que novas portas da gastronomia não venham a fechar, algumas iniciativas estão surgindo. Conheça agora a campanha do Sind Rio, Sindicato de Bares e Restaurantes do Rio de Janeiro, o maior do setor. Os restaurantes precisam de ajuda é o mote da campanha! Além disso, também foi criada uma cartilha a ser seguida pelos estabelecimentos, assim que eles possam abrir. Aproveite para ler também como serão os restaurantes pós-Covid 19.

+10 bares e restaurantes no Leblon com delivery

Campanha do Sind Rio

A situação é dramática! Com as portas fechadas desde o início da pandemia do Coronavírus, em meados de março, os bares e restaurantes cariocas estão respirando por aparelhos. Até o momento, não houve nenhuma ajuda governamental efetiva para os estabelecimentos, que não têm capital de giro para se manterem sem funcionar. Desta maneira, não há  condições de reabastecer suas cozinhas e nem estoques para uma reabertura. Além disso, apenas 50% dos estabelecimentos possui o serviço de delivery. Por isso, é imprescindível esta campanha do Sind Rio.

Campanha da SindRio

As entregas

A receita com as entregas representa só 25% do faturamento necessário. Fora as altíssimas taxas que os aplicativos cobram, que chegam a 25% do valor da conta. Até o momento, cerca de 27.500 pessoas do setor – que emprega indiretamente 500 mil cariocas – já perderam seus empregos no Rio.

Os restaurantes precisam de ajuda

O resultado é uma sucessão de notícias tristes a cada semana: mais de mil estabelecimentos cariocas já anunciaram que não irão reabrir. E, se a situação continuar como está, sem auxílio governamental, a previsão do SindRio é de que 1/3 dos bares e restaurantes do Rio fechem definitivamente suas portas até o final do ano. E, junto com eles, um pouco da alma carioca se vai.

Certamente uma triste situação

A nova cartilha

Além disso, para voltarem a abrir, na fase de retomada, o Sind Rio lançou uma nova cartilha com um protocolo de procedimentos de boas práticas. Entre eles, por exemplo, estão o uso de máscaras, luvas descartáveis para quem tem contato direto com utensílios de devolução de clientes e marcações no piso nos locais onde são formadas filas, com distanciamento mínimo de 1 metro.

O ambiente deve ter boa ventilação, mantendo portas e janelas aberta, e caso seja climatizado, é preciso garantir a manutenção de aparelhos de ar condicionado. Equipamentos de buffet, como mesas, balcões, pistas e outros equipamentos e móveis onde os alimentos são oferecidos aos clientes, devem ter proteção adequada, com protetores salivares, que funcionarão como barreira física para garantir a proteção dos alimentos.

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#AlmaCarioca
#NaoDeixeFecharAConta  #GovernosAjudem

Por Renata Araújo. Junho 2020.