Finalmente fui conhecer a Comuna do Ibitipoca, um exemplo de turismo sustentável, em Minas Gerais. Depois de algumas mudanças, o lugar oferece agora três tipos de hospedagem. A antiga “Reserva do Ibitipoca” é hoje chamada de Engenho, uma casa de fazenda de 1715, com oito suítes. Enquanto isso, no vilarejo de Mogol, são oferecidas quatro casas de hospedagem, abertas há um ano e meio e onde eu fiquei. E para quem não quiser tem contato com absolutamente ninguém há ainda duas “casas remotas“. Seja qual for a sua escolha, uma excelente opção de viagem de carro para praticar isolamento social e aproveitar o o luxo rústico, tão em voga nos dias de hoje.
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Os mais de cinco mil hectares da Comuna se estendem pelos municípios de Lima Duarte, Bias Fortes e Santa Rita do Ibitipoca. Eles formam um cinturão de proteção para o Parque Estadual do Ibitipoca. São 4h do Rio, 5h de BH e a 7h de São Paulo, de carro e além disso, há ponto de helicóptero.
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Por conta da pandemia, a casa colonial de fazenda só aceita reservas para grupos fechados. São oito suítes, muito bem decoradas pela designer carioca Mukki, bem alegres e diferentes entre si. A cozinha tem equipamentos modernos, porém de estilo vintage, e com inspiração na fofura do desenho Ratatouille. Há ainda o spa, com 4 salas de massagem, jacuzzi, sauna e solarium. Ao lado, fica a casa Carlinhos, com outras quatro suítes. Os hóspedes de lá podem usar os serviço e a infra do Engenho.
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A 9km dali, fica a village, como eles gostam de chamar, Mogol, de 116 habitantes. Quatro casas foram totalmente reformadas e viraram locais de hospedagem, há um ano e meio. Cada uma tem estilo, tamanho e decoração diferentes, são muito bem equipadas e extremamente charmosas. Além disso, elas foram batizadas com nome de escritores e poetas brasileiros. A que eu fiquei, por exemplo, com duas espaçosas suítes, era a Guimarães Rosa.
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O restaurante Yuka é vegetariano e os pratos são feitos com os alimentos orgânicos colhidos na própria horta. No começo, você pode até estranhar, mas depois, sai maravilhada pela qualidade da comida, certamente saudável. E como come-se bem!
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O café da manhã na Comuna do Ibitipoca é bem farto! Ele começa com um shot de kombucha para acostumar o estômago, depois, iogurte natural, ovos feitos de diferentes e deliciosas maneiras e aquele pão de queijo mineiro maravilhoso! Para finalizar, sempre um doce ou bolinho. No almoço, foram oferecidos arroz, feijão (branco e preto), milho, batata gratinada, shitakis, saladinhas, sopas variadas, etc. Portanto, uma culinária diversa e muito bem feita que não cansa em nenhum momento. Além disso, também há uma pizzaria de forno à lenha, aberta às vezes no jantar.
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A ideia no destino mineiro é fazer com que o hóspede deixe o ritmo urbano, incluindo o celular, a TV e o carro de lado (há inclusive uma taxa de carbono). E assim, mergulhe na vibe da vida ao ar livre, pegue a bicicleta, caminhe, faça trilhas e cavalgadas e aproveite ao máximo a natureza. O staff cuida de tudo pra gente e os passeios são acompanhados por um guia opcional. Quando o hóspede chega no ponto final do programa, lago ou cachoeira, estão lá esperando uma bebida gelada e aperitivos deliciosos. Portanto, o tal do luxo rústico mencionado no começo.
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Certamente a maior atração da Comuna do Ibitipoca são as estátuas gigantes de sucata industrial criadas pela artista americana Karen Cusolito. As obras de arte impressionam por sua grandiosidade e são como um museu a céu aberto. Algumas chegam a ter 12 metros de altura e pesam mais de 6 toneladas. Elas foram criadas pela artista para o Festival Burning Man, em Nevada, nos Estados Unidos e chegaram ao Brasil em uma operação inacreditável! Karen ficou encantada pelo local onde elas ficariam e cedeu ao pedido do dono da Comuna, Renato Machado, em transportar sua “família de ferro”.
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A Comuna do Ibitipoca é um projeto socioambiental experimental, focado no homem, sua casa e o planeta. A história começou em 1984 com a compra da Fazenda do Engenho e a recuperação de terras degradadas pela pecuária. Hoje são mais de 6 mil hectares de área preservada. O solo vem sendo recuperado com o Programa de Refaunação: plantio de espécies nativas da Mata Atlântica e reintrodução de animais, como a anta e a jucutinga. Portanto, um verdadeiro santuário ecológico.
Além disso, lá, a luz é solar, a água, de fonte natural e o lixo é reciclado. E uma das coisas que mais me surpreenderam e me encantaram foi o não uso de material plástico.
É um espaço que busca uma relação harmônica entre o ser humano e a natureza, com o objetivo que esse contato somado ao respeito à diversidade, seja o caminho para um futuro resplandecente. Um belo exemplo de turismo sustentável.
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