Rio de Janeiro

Onde tomar um bom negroni no Rio

Publicado por
Duda Vetere

Quer saber onde tomar um bom negroni no Rio? Então leia este post até o final, pois reunimos dicas preciosas de quem entende do assunto: chefs, restaurateurs, jornalistas e mixologistas contam seus lugares preferidos na cidade para tomar um negroni. O clássico drinque italiano se tornou uma paixão entre os brasileiros, e originalmente é feito com Campari, gin e vermute, mas já ganhou diferentes versões pelos balcões da cidade. Portanto, leia abaixo todos os detalhes para você montar o seu roteiro com os melhores negronis do Rio!

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Onde tomar um bom negroni no Rio

Na teoria, é simples: um terço de gim, um terço de vermute tinto e um terço de Campari. Mas um dos coquetéis mais vendidos do mundo, o negroni, tem lá seus segredos, e não é tão simples assim ter um drinque perfeito. Quem diz é a jornalista e apreciadora de Negroni, Marcella Sobral, que completa: “É preciso maestria na execução. Isso sem falar que é quase uma regra cada bar ter a sua receita particular da bebida. Puxa um pouco aqui, turbina um tanto acolá. Das versões no cardápio atualmente, gosto do negroni caccio & pepe, do NOSSO. O negroni de Daniel Estevan leva Bombay Saphire infusionado com pimenta do reino, Cinzano 1757 e Campari com infusão de grana padano.

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Ou seja, tem um borogodó salgadinho que dá uma levantada no sabor”, conta Marcella. Quem também adora o Negroni do Nosso, aliás, é o restaurateur e empresário Eduardo Araujo, sócio do Café 18 do Forte, Pope e Quartinho Bar. “O Nosso, em Ipanema, tem um dos melhores bares de alta coquetelaria da cidade, com um negroni extremamente equilibrado“, conta Eduardo.

Marcella Sobral e seu negroni

Os detalhes do NOSSO

Daniel Estevan, mixologista do NOSSO, é o atual Campeão do Campari Bartender Competition, portanto, alguém que entende muito de drinques no Rio de Janeiro. No gastrobar em Ipanema, ele procura levar diferentes formas de beber o drinque. “Eu, como camparista nato, tenho alguns tipos de Negronis no NOSSO: na linha clássica, o primeiro; temos também o Negroni Caccio Pepe, que tem um toque italiano, com queijo e pimenta; o Nosso Negroni que fica repousando em barril por pelo menos 18 dias; e também o Negroni na brasa, no qual é feito um processo no Campari, o mesmo processo do azeite espanhol, que é a defumação por imersão de carvão.

Portanto, ele fica com um toque mais suave, um pouco mais tostado, mais caramelizado e assim, os sabores de frutas mais secas aparecem com mais facilidade”, diz Daniel, que também assina a carta do recém inaugurado Katz-Sū.

Daniel Estevan
Chef Rafa Gomes

Para o chef Rafa Gomes, do restaurante Tiara, a coquetelaria do Daniel Estevan é super balanceada com a gastronomia, então tudo casa perfeitamente. Já o Katz-su tem um negroni bem equilibrado com um toque asiático e um preço acessível”, diz Rafa. Portanto, dicas preciosas de onde tomar um bom negroni no Rio.

Bocca del Capo

Outro restaurante que também tem uma boa variação de Negronis é o italiano Bocca del Capo, no Leblon. Cristiano Lanna, um dos sócios da casa, é quem cria a carta de drinques, e só no Bocca são nove tipos. “O mais icônico coquetel italiano era uma escolha óbvia para uma casa italiana, mas não quis ficar só no clássico, então trabalhei o menu em cima desse ícone, com o original e mais 8 variações de negroni. Algumas já são famosas, mas a maioria é autoral. Gosto de destacar o Nero, em que trocamos o gin por single malt defumado e acrescentamos marsala Fine IP, e o Belle Époque, com brandy e absinto além dos obrigatórios vermouth e Campari”, conta ele.

Nero, uma das versões de negroni do Bocca del Capo
Cristiano Lanna

Para o sous chef do Grupo T.T, Rafael Cavalieri, o Bocca del Capo é um dos melhores lugares para tomar um bom negroni no Rio. “Cristiano Lanna, além de cozinheiro com seus parceiros Erik Nako e Luiz Petit, é um mega estudioso da coquetelaria. Além de defumado, o Nero traz uísque single malte, vermute, vinho Marsala e Campari. E o Negroni Sour é uma versão mais leve e incrível para beber em um dia mais quente”, conta Rafa.

Guimas e Proa, na Gávea

A atriz Dedina Bernardelli é apaixonada por Negroni em suas diferentes versões, além de ser uma admiradora e curiosa da arte da coquetelaria. ”O drinque do Proa é especial para mim, porque além de ser preparado com carinho, eles usam produtos da coquetelaria artesanal, que torna o Negroni tradicional muito mais especial. Só o fato do corante ser natural já muda tudo para mim que faço escolhas pela qualidade. The best!!”, conta Dedina. Já no bistrô Guimas, o sócio-fundador Chico Mascarenhas conta uma história engraçada sobre o drinque.

Dedina Bernardelli no Proa
O Negroni do Guimas

“No começo do Guimas, um cliente pediu um Negroni. Eu estava no bar e não sabia o que era, mas tinha todos os ingredientes. O cliente pediu para fazer e me ensinou, passei a fazer e a tomar. O cliente tomou um porre e apagou em cima do prato”, conta Chico. No Guimas, o Negroni leva gin, campari, vermute tinto e rodela de laranja.

Boas opções em Ipanema, Copacabana e Leblon

Enquanto isso, o restauranter e empresário Eduardo Araujo também cita o Pope, em Ipanema, como um dos melhores lugares para tomar negroni no Rio. “Além do coquetel em seu formato clássico, o Pope possui algumas variações da bebida, como sbagliato, feito com espumante, trazendo leveza e elegância. E também gosto do Fairmont, que apesar de uma carta altamente criativa, entrega um negroni clássico, porém muito bem executado”, diz Eduardo.

Negroni do Pope
Eduardo Araújo

Para Rafael Cavalieri, o Negroni é um clássico que pode parecer simples de fazer por ser três partes iguais de três bebidas, mas que tem muitas nuances e detalhes como temperatura e diluição. ”Tai Barbin é um craque em clássicos e também em releituras. No seu Liz bebe-se sempre de maneira impecável”, conta o sous chef do Grupo T.T. No Leblon, o Liz Cocktail & Co, do premiado mixologista Tai Barbin é um bar de coquetéis clássicos. ”Sempre respeitamos a receita e processos dos coquetéis clássicos.

No Negroni, clássico respeitamos cada etapa do processo. Além disso, também temos o Black Negroni, uma Receita autoral com gin, vermute Rosso, Amaro, campari e grãos de Café”, explica Tai. Quem também adora o Negroni do Liz é o mixologista do Coltivi, Yuri Evangelista. “Adoro ir ao Liz Cockitails para beber um Negroni. Quando se trata de drinques clássicos, é o melhor lugar. O Negroni é bem executado e vem com a diluição perfeita”, conta Yuri.

Black Negroni, do Liz
Rafael Cavalieri
Negroni clássico do Liz

Ainda em Ipanema

O italiano Babbo Osteria oferece três versões do drinque, super apreciadas pelo seu restaurateur e chef Elia Schramm, que costuma dizer que “Tá sempre no Negroni”. “Eu gosto do Negroni com um toque a mais de vermute, e para mim, um bom vermute na hora de preparar o drinque é muito importante. O meu segredo é fazer com o Antica Formula, que é outro patamar. No Babbo temos o clássico e o Negroni Bianco, com gin, licor artesanal de genciana, vermute bianco e bitters de lavanda e laranja. Outros lugares que indico para tomar um bom negroni no Rio é o Vian, que tem uma proposta que acho iradíssima, e o Izär, que tem uma versão de Negroni feita com Jerez que eles batizaram de Tarifa. É meu companheiro de alegrias ali na varanda do restaurante espanhol, na companhia do Joca, dono do lugar”, conta Elia.

Elia Schramm e o Negroni do Babbo
Negroni Bianco do Babbo
Negroni do Izär

O negroni do Izär

Portanto, o Negroni do Ízär é feito da forma clássica, de três partes iguais de cada bebida. Quem explica é Raí Mendes, chef de bar do grupo Trëma (Ízär, Rudä, Mäska, ÏT Ristorante e Brasserie Mimolette). “O diferencial é ser mexido e servido com gelos translúcidos, deixando o drinque super gelado e com uma diluição mais lenta, além de ser perfumado com casca de laranja”, diz Raí. Enquanto isso, o chef Pepe López, do Izär, sugere mais um lugar para tomar um bom negroni no Rio: o Rudä, restaurante de comida brasileira contemporânea que também fica em Ipanema. “Um bom drinque sempre ajuda a relaxar num momento de folga. Quando tenho um tempo, passo no Rudä, restaurante vizinho em Ipanema, e peço o negroni da casa, um dos clássicos da coquetelaria”, conta Pépe.

Mixologista Raí Mendes
Negroni do Rudä, de fato um bom lugar para tomar negroni no Rio
Chef Pepe Lopez

O negroni do japonês Haru, em Copacabana

Que tal um negroni com influências japonesas? Certamente o que encontramos no Haru, do restaurateur e sócio Menandro Rodrigues. “O Wafu Negroni tem partes iguais de Gin, Vermouth Rosso e Campari, e o diferencial é a infusão de Nanco Umê (ameixa japonesa curada com mel) trazendo salinidade e um pouco de acidez, o Katsuobushi (flocos de peixe tradicional da culinária japonesa) é usado para trazer notas defumadas. Ou seja, a infusão é realizada no Campari, não no Negroni inteiro”, conta Menandro. Além disso, quem comanda o balcão do Haru é o mixologista Leonardo Santos, criando drinques autorais com objetivo de obter sabores instigantes e pouco comuns.

Menandro Rodrigues, do Haru
O mixologista Leonardo Santos

Portanto, agora você já tem o roteiro completo para tomar os melhores negronis do Rio!

Texto por Duda Vétere e Renata Araújo.

Fotos: Alexandre Araújo, Ateliê Belê, Divulgação, Tomás Rangel, Vinícius Bordalo

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