A intimidade de Letícia Spiller e os projetos da atriz durante o isolamento social
Desde que chegou ao Brasil, a pandemia afetou muitas áreas, sobretudo a cultura. Afinal, cinemas e teatros estão fechados e novelas, filmes e séries e séries em todo o mundo tiveram que interromper suas gravações. Com isso, muitos artistas estão tendo que se reinventar nesses tempos de quarentena. Letícia Spiller, mesmo superdedicada à filha, Stella, conseguiu arrumar um tempinho para participar do projeto “Uma Lâmpada Acesa: O Teatro da Espera”, criado pelo diretor Jorge Farjalla, em parceria com Luiz Guilherme Niemeyer, um dos sócios do Teatro XP Investimentos. Conversamos com a atriz e neste post você descobre mais sobre a intimidade de Letícia Spiller e os projetos da atriz durante o isolamento social.
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A intimidade de Letícia Spiller e os projetos da atriz
Não é de hoje que Letícia tem um carinho especial pelo palco. Paralelamente ao sucesso na TV – em diversas personagens memoráveis nos últimos 25 anos -, a atriz sempre buscou desafios no teatro, muitas vezes acumulando duplas jornadas de trabalho. Durante esta quarentena, ela e o marido, o músico Pablo Vares, filmaram no palco do XP, na Gávea – seguindo todas as orientações da Organização Mundial de Saúde – o “Ensaio.Hamlet.Máquina”, com trechos da obra de Heiner Müller debruçada sobre o icônico texto de William Shakespeare. A concepção e gravação dessas pílulas levam a assinatura de Farjalla e vão ao ar sempre às quintas-feiras, às 21h, no IGTV do @teatroxpinvestimentos, e revolucionam a forma de se fazer teatro pela internet, já que a maioria das produções atuais são gravadas em casa.
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O You Must Go conversou com Letícia sobre o projeto e essa longa fase de isolamento social que estamos enfrentando, que ela tenta atravessar com leveza e otimismo, como conta a seguir:
YMG – Como foi voltar ao palco de um teatro em meio a essa pandemia e com um texto debruçado na obra de Shakespeare?
LS – Voltamos ao palco, não literalmente, só parcialmente, com distanciamento e pouca gente, faz muito sentido agora. Ainda mais com esse texto sempre contemporâneo. É forte, é um grito, um protesto, um apelo, acho que a gente está precisando disso neste momento. Além disso, esse mito do Hamlet diz muito sobre a decepção com o sistema em que vivemos, se você sair do lado romântico da história. Shakespeare é incrível nessa releitura do Heiner Müller, que aproxima mais a trama da gente.
Ensaio.Hamlet.Máquina
YMG – No projeto “Ensaio.Hamlet.Máquina”, você está em cena com o Pablo Vares. Como tem sido essa relação pessoal/profissional na intimidade?
LS – Ele é um companheiro maravilhoso, criativo, talentoso, inspirador. Compôs rapidamente essa trilha e, pra gente, é muito bom criar junto. Já fazíamos isso e agora mais. Eu andava muito voltada para os afazeres da Stella, nesse estudo online, que é difícil para as crianças, e não estava tendo muito tempo, mas a gente conseguiu ensaiar online e com o Farjalla. Estávamos em Secretário.
YMG – A Cultura foi uma das mais prejudicadas pela pandemia. Você é otimista em relação ao setor pós-quarentena?
LS – Eu acho que a Cultura está tendo que se readaptar neste período. Mas, ao mesmo tempo, estão surgindo coisas maravilhosas, e as pessoas estão podendo compartilhar a arte de uma outra forma e tendo que se virar com o que tem. Estou sempre otimista, prefiro vibrar na positividade, mesmo que o objetivo não seja alcançado agora, é bom prospectar, jogar para o universo. Acho que vai ser diferente. Até que a gente encontre segurança e tranquilidade para lidar com esse vírus, a gente vai ter que fazer diferente. Não sei exatamente como vai ser, mas vai ser de alguma forma.
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YMG – Do que você mais sente falta durante o isolamento social?
LS – Sinto falta de fazer minha aula de dança (ao vivo), de encontrar os amigos, de poder frequentar o teatro.
YMG – Quando tudo isso passar, já tem um destino escolhido para viajar?
LS – Ainda não pensei muito. Mas a gente estava com viagem marcada para estrear o espetáculo “Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças”, dirigido também pelo Farjalla, em Portugal, em Lisboa. Seria em setembro, após a estreia por aqui. Portanto, acho que talvez seja esse mesmo. Adoro Lisboa e Porto, têm um grande movimento cultural, gosto como um todo do país. E tinha esse sonho de ir com teatro para lá, nunca fui. Acho que o sonho só foi adiado.
Por Guilherme Scarpa. Junho 2020.
Fotos: Letícia estúdio: Carol Beiriz / Divulgação
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