Quinta da Henriqueta: legítimo restaurante português no Jardim Botânico

Já ouviu falar em culinária açoriana? É o que o chef Carlos Gleyson nos apresenta na Quinta da Henriqueta, um autêntico restaurante português no Jardim Botânico. Localizada em um charmoso casarão, a casa apresenta a gastronomia dos Açores, que é rica em sabores e autenticidade, mas pouco conhecida pelos cariocas. Super amplo, o cardápio tem diversos pratos fartos, com inúmeras opções para dividir, como fizemos no nosso almoço. Aliás, os donos são os mesmos da bem-sucedida Tasca da Henriqueta, no Leblon. O local ainda oferece um espaço para eventos e degustações. Assim, o Jardim Botânico firma-se, cada vez mais, como polo gastronômico na Zona Sul. Portanto, leia até o final para conhecer melhor a Quinta da Henriqueta!

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Charmoso e elegante ambiente do restaurante português no Jardim Botânico

O projeto, desenvolvido pelo M Studio, da experiente arquiteta Mariana Debize, chama atenção pela beleza e sofisticação dos móveis. Além disso, destaco a decoração com janelões de vidro, paredes de tijolinhos e varanda climatizada. Aliás, o projeto foi tão criativo e autêntico que fica difícil lembrar do espaço que um dia abrigou a tradicional delicatéssen, Casa Carandaí, que fechou as portas no início da pandemia.

A gestão da Quinta é a mesma da Tasca da Henriqueta, onde o chef Carlos Gleyson também assina o menu, e do gastrobar Escaminha, no Leblon. Os donos da Quinta também comandam o Escama, restaurante especializado em frutos do mar. Assim, o restaurante português no Jardim Botânico ocupa um lindo casarão de dois andares e preza pelos elementos em madeira e texturas, para proporcionar uma sensação de acolhimento e intimismo aos clientes.

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Na área externa, nos fundos do salão, outro ambiente agradável: as mesas dão para a cozinha aberta e um belo painel de azulejos se destaca na parede. Já no salão interno, a linda adega é um dos destaques, com capacidade para até 500 garrafas. Assim, vinhos selecionados compõem a carta de 160 rótulos. No segundo andar, um clima mais intimista toma conta do local e ainda oferece uma área reservada para comemorações exclusivas e eventos.

Culinária portuguesa no Jardim Botânico

À frente da cozinha, o chef prepara pratos com referências das ilhas dos Açores, em Portugal, e, também, apresenta outras criações exclusivas. 

Depois do saboroso Picaporte (R$ 119, ideal para 4 pessoas), pães fermentados, torradas, azeitonas, pastas e queijos, fomos de carpaccio de vieiras (R$ 140), super leve e bem temperado. Em seguida, dividimos em três o arroz molhado de camarão (R$ 145), além do tradicional Bacalhau à Lagareiro (R$ 320, para duas pessoas). Uma refeição mais do que completa, que só de lembrar já me dá água na boca!

Receitas do fundo do mar também estão presentes. Entre as estrelas, Robalinho do Zé  (R$ 180), peixe inteiro espalmado assado com sal grosso, servido com batata portuguesa; Cataplana de Cherne e VG (R$ 220), filé de cherne e camarões puxados no azeite, manteiga, alho laminado, vinho branco e sumo de limão.

Como não pode faltar os típicos doces portugueses, para fechar com chave de ouro, as sobremesas entram em cena com a Queijada da Ilha Terceira (R$ 25), famoso pastel de leite dos Açores, Dona Amélia (R$ 40), um bolo servido sob creme inglês quentinho, com erva Príncipe e farofa de castanhas portuguesas e acompanhado de sorbet de capim limão. Todos muito gostosos!

Adorei a novidade! Culinária típica, saborosa e muito bem apresentada. Por isso, vale a pena conhecer este restaurante português no Jardim Botânico. Se preparem! O bairro está vindo com tudo para ser um importante polo gastronômico da Zona Sul.

Endereço: Rua Lopes Quintas, 165 – Jardim Botânico

Por Renata Araújo
Fotos: Renata Araújo e divulgação
Março de 2024