A volta por cima do turismo de Brumadinho – O que fazer além de Inhotim
Com aproximadamente 36 mil habitantes, Brumadinho está na Região Metropolitana da capital mineira e tem um grande valor histórico, cultural e gastronômico. Afinal, a cidade é a casa do maior museu de arte contemporânea a céu aberto do mundo, o Inhotim. E ela está viva e de braços abertos para receber os turistas! Fomos convidados pela Associação de Turismo de Brumadinho (ATBR) a ver de perto a volta por cima do turismo de Brumadinho, que recentemente lançou a campanha #abracebrumadinho, que tem como objetivo resgatar o fluxo normal de visitantes após o triste acidente com o rompimento da barragem do Córrego do Feijão, em 25 de janeiro.
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Encontrei uma Brumadinho de paisagens encantadoras, povo muito hospitaleiro e que gosta de um bom papo, falando da beleza e curiosidades do lugar. Assim como restaurantes excelentes – que vão muito além da comida mineira. Portanto, conheça agora um pouco mais da cidade e saiba o que fazer em Brumadinho, além de Inhotim.
Localização
Brumadinho está a 60 Km da Zona Sul de Belo Horizonte e a 1h15 de carro do Aeroporto Internacional de Confins. A cidade é cortada pelas duas principais rodovias do estado de Minas Gerais, a BR 040, que liga BH ao Rio de Janeiro e a BR 381, que vai até São Paulo. Além disso, Brumadinho tem uma importância ambiental muito grande, pois está em uma área de transição entre a Mata Atlântica e o Cerrado.
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História
A cidade foi fundada no fim do século XVII por bandeirantes que ali passavam durante o Ciclo do Ouro no Brasil. Em Piedade de Paraopeba, onde Brumadinho efetivamente nasceu, está a Igreja Matriz de Nossa Senhora de Piedade, uma das construções mais antigas do estado, datada de 1713, e um belo exemplo da arquitetura colonial mineira. O nome Brumadinho vem da névoa que se forma todas as manhãs, que é chamada de bruma. Então, ao acordar, podemos ver o vale todo “brumadinho”.
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Brumadinho é dividida em 5 distritos e possui três regiões turísticas principais: A Sede, como é conhecido o centro da cidade e onde está Inhotim; Casa Branca, que concentra o maior número de pousadas e restaurantes e a Serra da Moeda, onde está o Parque Estadual da Serra do Rola-Moça. Aliás, por conta de sua riqueza natural e cercada de montanhas, Brumadinho é um destino muito procurado para o ecoturismo.
A volta por cima do turismo de Brumadinho
O que fazer:
· Serra da Moeda
É no alto da Serra da Moeda, lugar conhecido como Topo do Mundo, que está a pista para saltos de parapente a 1550m de altitude. Os vôos duram de 15 a 30 minutos, dependendo das condições do vento, e custam R$350. Se você não tiver coragem de saltar, certamente vale a pena subir mesmo assim para admirar a vista incrível que temos lá de cima.
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Também na Serra da Moeda está o Parque Estadual da Serra do Rola-Moça, que é o terceiro maior parque urbano do país, com área de mais de 4 mil hectares. Além de Brumadinho, ele também abrange as cidades Nova Lima, Belo Horizonte e Ibirité. Ele é o lugar ideal para fazer trilhas, mountain bike, apreciar a bela vista do Mirante dos Veados e visitar um dos seis mananciais que são responsáveis pelo abastecimento de água de grande parte da Região Metropolitana de Belo Horizonte. A entrada para o parque é gratuita.
· Casa Branca
Para os aventureiros, um lugar bem convidativo é o Espaço Verde Folhas. Lá você encontra cachoeira, pousada, restaurante e atividades como, por exemplo, arvorismo, tirolesa, rapel, escalada e trapézio. Os preços começam em R$15,00 por atividade e no arvorismo há uma altura mínima para participar. No entanto, se você não quiser participar das atividades e somente aproveitar a natureza, o Verde Folhas cobra uma taxa de Day Use com consumo mínimo de R$25,00 por pessoa. Ele é aberto ao público somente aos finais de semana e feriados. De segunda à sexta, as atividades são exclusivas para os hóspedes ou mediante reserva prévia.
Endereço: Alameda Jacarandá, 170, Bairro Recanto da Aldeia, Casa Branca.
· Inhotim
O Instituto Inhotim é o maior museu de arte contemporânea a céu aberto do mundo e também um jardim botânico em uma área de 140 hectares. Ao todo são 23 pavilhões, sendo que somente 4 são para exposições temporárias. Atualmente, são mais de 1300 obras de artistas do mundo todo, com nomes como, por exemplo, Hélio Oiticica, Adriana Varejão e Yayoi Kusama Nagano.
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O museu é dividido em três rotas: amarela, laranja e rosa. Devido ao seu tamanho, o ideal é reservar dois dias para conhecer Inhotim por completo. Para isso, você pode fazer o passeio de três formas. A pé, que custa R$44,00 por pessoa; usando o carrinho elétrico em rota, que tem o acréscimo de R$ 30,00 no ingresso e passa nos percursos determinados; ou alugando um carrinho elétrico exclusivo por R$500,00 a diária, além de pagar a entrada. Os carrinhos sempre são guiados por condutores do parque. O Instituto Inhotim funciona de terça a domingo, com entrada franca às quartas-feiras.
Endereço: Rua B, 20, Inhotim.
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Onde se hospedar em Brumadinho?
Entre as opções mais charmosas da cidade estão a Estalagem do Mirante e a Pousada Vista da Serra. A Estalagem do Mirante é uma luxuosa pousada que fica na Serra da Moeda e conta com 16 suítes, sendo as duas Top Master com 90m². O restaurante comandado pelo chef Raimundo Mendes serve pratos da culinária contemporânea, como risotos, carnes e peixes. Além disso, lá também fica o Ateliê de Cerâmica Eny Amorim com peças exclusivas criadas pela artista.
Já a Pousada Vista da Serra, localizada em Casa Branca, tem uma estrutura com 25 quartos.
Onde comer?
Nem só de comida mineira vive Brumadinho. Se você quiser provar uma autêntica comida sírio-libanesa, vá à Casa de Abrahão, no povoado de Palhano, na Serra da Moeda. É o simpático Abrahão quem prepara pratos deliciosos como, por exemplo, o arroz com lentilha e kafta de bandeja. Além disso, o lugar também é uma simpática pousada.
Endereço: Rua Dois, 29, Recando da Serra da Moeda.
Mas, se você quer a autêntica comida mineira, precisa conhecer o Rancho do Peixe. Por lá são serviços os clássicos da culinária local como frangos, costelinha e, claro, os peixes que dão nome ao restaurante. No Rancho também são produzidos muitos embutidos como copa lombo e peito de frango defumado.
End: Encosta da Serra da Moeda – Rua Antônio Carlos de Oliveira, 7.
Já o Restaurante Horizontes fica no Topo do Mundo, Serra da Moeda, ao lado da pista de vôos. Ele tem um cardápio bem variado, desde risotos, passando pelo bife de chorizo, ao fish ‘n’ chips. Além disso, também é um bom lugar para uma sobremesa mais incrementada como, por exemplo, o “AfogaDo” ou o Espetinho de Doces Mineiros.
Endereço: Estrada da Serra, 10.
Enquanto isso, em Casa Branca a nossa sugestão é o Restaurante Abóbora. Como o nome sugere, oferece vários pratos com a iguaria, muito presente na comida mineira. Além das opções com abóbora, a premiada chef Carmelita traz criações como o “Trem Mineiro”, feito à base de lingüiça caseira flambada na cachaça, angu e couve frita. Aliás, foi ganhador do prêmio de melhor prato no Festival da Cachaça Gourmet.
End: Av. Casa Branca, 586.
Mitos sobre Brumadinho
O turismo, segunda principal atividade econômica de Brumadinho, foi fortemente atingido devido ao lamentável rompimento da barragem de rejeitos da Mineradora Vale. Porém, muitos mitos foram criados em torno do município, como, por exemplo, o de que toda a cidade foi afetada pelo mar de lama. A lama atingiu 5% do seu território, em uma zona rural a 15 Km da região conhecida como Sede (parte central de Brumadinho), preservando toda a principal zona hoteleira.
Além disso, distritos como Casa Branca e Serra da Moeda estão a 10 e 30 Km, respectivamente, do local do acidente, e também estão em regiões montanhosas acima do percurso da lama. Outro mito, por exemplo, é que a água da cidade está imprópria para o consumo. Afinal, esta vem da Bacia de Águas Claras e não do Rio Paraopebas, que recebeu a lama.
Portanto, nós do You Must Go! lamentamos profundamente por todas as vítimas atingidas por esse enorme desastre ambiental e pelas vidas perdidas. Desejamos conforto aos familiares e que Brumadinho volte a sorrir. E convidamos você a fazer um passeio por lá. Nós acabamos de ir e adoramos!
Por Mariane Serra, do @viajar.eh.food. Junho 2019.
Fotos: Mariane Serra, Duda Vétere
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