Hospedagem

Hotel do Café: fazenda na região de Vassouras

Publicado por
Duda Vetere

Em busca de descanso e imersão na natureza, nossa colaboradora Roberta Pennafort escolheu o recém-aberto Hotel do Café como destino de fim de semana com a família. Entre campos verdes a perder de vista, a fazenda fica na região de Vassouras. Mais precisamente, na pequena cidade de Rio das Flores, a 150 km do Rio. A propriedade é datada de 1875, da fase final do ciclo econômico do café, foi fundada por um membro da Casa Imperial de dom Pedro II, e inteiramente restaurada dos anos 1990 em diante. Veja todos os detalhes abaixo! Além disso, aproveite para conhecer também o primeiro restaurante flexitariano do Rio.

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Hotel do Café: fazenda na região de Vassouras

São 18 suítes, decoradas em estilo imperial e com alusões a figuras eminentes, como, por exemplo, d. Pedro I, d. Pedro II e a Princesa Isabel. A casa principal e a antiga instalação usadas para alojar escravos no século 19 foram transformadas para receber, primeiro, os amigos do proprietário, o empresário Omar Peres, o Catito. Dono de restaurantes tradicionais do Rio, como o Bar Lagoa e a Fiorentina, ele decidiu fazer da fazenda um hotel somente no fim de 2020, diante da sugestão dos próprios convidados.

Hotel Fazenda no vale do Café

Não à toa, eles saíam encantados com a beleza e o charme do lugar, que conquista já na chegada. Os hóspedes são recebidos por uma maria fumaça particular. O trajeto do trenzinho é curto, mas dá o tom da viagem ao passado que o hotel quer propiciar. Nos dias em que estivemos lá, o vapor não foi suficiente para fazer a maria fumaça se deslocar, a despeito dos esforços dos funcionários. Fica a deixa para voltar!

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Saiba Mais

A Maria fumaça

Acomodações

A decoração dos quartos tem ar imperial, com móveis rústicos e quadros que mostram figuras da corte de d. Pedro II. Além disso, itens históricos de valor, como, por exemplo, uma carta escrita pelo próprio imperador. A ideia é que o hóspede viaje ao passado dos barões do café e da nobreza. Cada quarto leva o nome de um personagem célebre de então: imperadores, imperatrizes e nobres. O nosso foi o Visconde de Ipiabas, fundador da fazenda e um dos grandes produtores de café daqueles anos. O quarto tem ambientes separados, ou seja, ideal para quem viaja em família. Todas as suítes têm camas confortáveis, com enxoval egípcio de 600 fios. Destaque para a ducha do banheiro, bem forte. 

O quarto
Detalhes do nosso quarto

No subsolo da casa-sede, há um charmoso cinema, de 40 lugares, com bar e lounge anexos, iluminação especial e até uma roleta. Na programação cultural pensada para breve, estão filmes clássicos e uma apresentação artística sobre o passado do lugar. Todas as instalações foram mostradas num tour histórico, em que conhecemos detalhes sobre objetos do acervo. Peças de mobiliário original, portas, fotografias e quadros, parte arrematada em leilões no Brasil e na Europa.

A cozinha colonial, com fogão à lenha, que tem uma horta contígua, e os salões de jantar e estar são os pontos altos do passeio pelo belíssimo conjunto arquitetônico. O fato de as instalações serem bem espaçosas traz maior segurança no que diz respeito aos cuidados com a Covid-19, que permanecem.

Lazer

Embora não seja um hotel com atrações específicas para crianças, meu filho, que tem 8 anos, curtiu muito as áreas amplas da fazenda e as “aulas” de história do Brasil. Brincamos de jogar bola e bumerangue por horas. Além disso, também desfrutamos da bela área da piscina. O mergulho não é muito convidativo durante o inverno, mas a leitura na beira da água é muito agradável.

A área da piscina

Em frente à casa-sede, onde antes ficava o terreiro de secagem do café, a fazenda tem um enorme gramado. De fato, um convite para mais um passeio. O hotel conta com uma piscina aquecida (infelizmente, não estava funcionando quando fomos), sauna, spa e áreas de convivência e contemplação da natureza.

Dos roteiros de caminhadas, fizemos dois: um à beira do rio Paraíba do Sul e outro que conduz ao curral dos animais. A fazenda também tem uma quadra de tênis e uma cachaçaria em pleno funcionamento. Já aos sábados, tem feijoada especial, com direito à degustação. E café? Para breve, está previsto o plantio de 500 pés, para devolver à Guaritá a sua vocação.

Vale lembrar que é preciso manter a máscara nas áreas comuns do hotel, como fazem os funcionários a todo momento. O Hotel do Café tem wi-fi, mas a conexão está sujeita a intempéries. No fim de semana da nossa viagem, o sistema não funcionou (o que nos foi avisado de antemão, portanto, já sabíamos que não ia ter internet). Acabou sendo uma forma de nos desconectar totalmente da agitação cotidiana. Aliás, outro alerta: é recomendável levar dinheiro em espécie, para o caso de as máquinas de cartão não funcionarem, por falta de sinal.

Restaurante

Instalado num antigo engenho da fazenda, o restaurante tem piso original do século 19, é amplo e arejado. Os janelões têm vista para o gramado central, e o menu lista pratos inspirados nas preferências dos nobres. Tudo foi pesquisado e atualizado. Foi uma diversão ler sobre o apetite voraz de d. Pedro I por carne de porco. Em sua homenagem, foi criado a pancetta à pururuca, servida com purê de batatas e arroz de alho. Aprendemos também que a sofisticada imperatriz Leopoldina encomendava da Europa produtos que não encontrava em terras brasileiras, como, por exemplo, alcaparras, salmão, bacalhau e champagne. Em seu nome, foram criadas as almofadinhas imperiais de surubim, com espuma de capim santo e alcaparras. No café da manhã, o hotel serve queijo minas e iogurte feitos lá mesmo, duas delícias.

Ambiente do restaurante

Programação especial de inverno

Entre os dias 19 e 22 de agosto, acontece o Festival de Blues e Jazz do Hotel do Café, com apresentações especiais para os hóspedes. Desde o café da manhã (piano e saxofone) até a noite (baile com banda completa, tocando blues e jazz). Os músicos vão se apresentar em locais amplos ou abertos, para que se evitem aglomerações, e serão seguidos protocolos de segurança da Covid-19.

Texto e fotos por Roberta Pennafort. Julho de 2021.

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