5 melhores séries de 2020
Na última coluna do ano, listo 5 melhores séries de 2020 que nos ajudaram a aguentar o isolamento social, como “The Crown”, “Hollywood” e “Little Fires Everywhere”. Há temas para todos os gostos. Divirta-se! Feliz Ano Novo!
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5 melhores séries de 2020
Listas significam sempre exclusão. Quando as fazemos, estamos sempre deixando muitas coisas de fora e privilegiando outras que, às vezes, com o tempo, nos causam arrependimentos. Mas faz parte. Então, polêmicas à parte, listo aqui 5 melhores séries gringas que me chamaram atenção em 2020, provavelmente o ano em que eu e o mundo paramos mais tempo em frente à TV por causa do isolamento social. Os temas são sortidos e nem todas as produções agradaram a gregos e troianos, mas acho que todas aqui you must see!
ps: Em breve, volto para falar das produções brasileiras!
Melhores séries de 2020
Little Fires Everywhere (Amazon)
Qualquer produção que tenha Reese Witherspoon no meio, normalmente, é um must see! A versátil atriz é superpolitizada e busca projetos como atriz e produtora em que se debatam temas relacionados à igualdade social e o combate ao machismo. Na série, ela dá vida a uma controladora jornalista, mãe de quatro filhos, que vive em um subúrbio americano. Na vizinhança entra em cena Mia Warren, uma artista plástica misteriosa interpretada por Kerry Washington. Avessas uma à outra logo de cara, elas se aproximam por causa das filhas e até tentam superar as muitas diferenças – econômicas, raciais, ideológicas. Mas o desenrolar é cheio de boas reviravoltas e a série prende bem, do início ao fim, em oito episódios.
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The Crown (Netflix)
A quarta temporada da série que acompanha o reinado da Rainha Elizabeth II na Inglaterra chega finalmente aos anos 1980. Com isso, a trajetória da Princesa Diana, vivida por Emma Corrin – a semelhança da atriz com Lady Di impressiona -, vem à tona, assim como a Era Tatcher. A Dama de Ferro é interpretada por Gillian Anderson, que têm dividido opiniões por causa do sotaque acentuadíssimo, mas convence no papel de primeira ministra britânica, mesmo quando soa caricata. Aliás, a ótima Olivia Colman dá vida à rainha, comprovando sua postura meramente figurativa e blasé. Talvez pelo fato de recontar uma parte da história mais recente e pop, próxima de todos nós, esta nova temporada seja mais instigante do que as outras, também muito boas. Vale a maratona de 10 episódios.
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O Gambito da Rainha (Netflix)
Ainda é a série que mais me impressiona do ano. Aliás, já falei sobre ela em uma das minhas primeiras colunas aqui. O trabalho de Anya Taylor-Joy cativa demais na pele da órfã que se descobre exímia jogadora de xadrez, numa prática dominada por homens. A série fala em temas como sororidade – a mulherada joga junto sempre – e também oferece uma abordagem mais humana quanto à delicada questão da dependência química. Até quem nunca jogou xadrez fica com vontade de comprar um tabuleiro. Além disso, há ainda a participação especial em um dos 7 capítulos do ator brasileiro Tatsu Carvalho. Totalmente must see, uma das melhores séries do ano e recordista de Ibope no mundo todo.
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Luta contra preconceitos
A Vida e a História de Madame C. J. Walker (Netflix)
Uma das atrizes mais talentosas do momento, Octavia Spencer brilha na pele de C.J. Walker. A série conta a história real da mulher negra que buscou seu lugar ao sol e enfrentou todo o tipo de preconceito e barreiras ao difundir produtos para cabelos no começo do século XX. Então, a série em 4 capítulos conta como C.J. Walker se transformou numa das maiores empreendedoras de todos os tempos. Depois de trabalhar como empregada e lavadeira, ela ergue um exército ao aperfeiçoar uma porção destinada a cabelos afro. Racismo, desigualdade econômica, social e de gênero e os padrões de beleza são colocados em xeque pela produção. Sensacional história de superação, certamente.
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Hollywood (Netflix)
A Era de Ouro de Hollywood é revisitada nesta nova produção de Ryan Murphy em sete episódios. Usando e abusando da ficção, ele reconta a trajetória do astro Rock Hudson (Jake Picking) nos anos 1940 sob novo ponto de vista. O ator, que era gay e nunca pôde sair do armário por ser alçado ao posto de galã, aqui se casa com um roteirista negro (Jeremy Pope). Então, eles revolucionam o cinema da época ao estrearem um longa protagonizado por uma atriz também negra, vivida pela ótima Laura Harrier. É preciso destacar o trabalho primoroso de Patti Lupone como a dona do estúdio. Quando lançada, “Hollywood” dividiu a crítica, mas eu a encaro como bom entretenimento, cheia de boas sacadas para combater preconceitos de quaisquer espécies.
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Texto por Gui Scarpa. Dezembro 2020.
Fotos reprodução
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