Sou dessas que adora Natal, Réveillon e tudo o que envolve essa época do ano (com exceção do calor, rs). No que se refere à gastronomia, por exemplo, alguns pratos já são super tradicionais, como, por exemplo, Panetone, Chester, Pernil, Tender, e Rabanadas. E, sem dúvida, todas essas iguarias combinam mais com vinhos do que com qualquer outra bebida. Mas, aí, talvez você se pergunte: com quais vinhos? Sim, quando se trata de tanta variedade de pratos, é normal a gente se confundir na escolha! Assim, pensando nisso, trago esse pequeno guia de vinhos para as festas de fim de ano, e também como harmonizar com os tradicionais pratos das festividades, com direito a dicas de rótulos.
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Esses pratos são tão tradicionais que dificilmente você verá uma ceia sem pelo menos um deles. E estão presentes desde os tradicionais assados até o salpicão. São carnes de boa suculência e temperos marcantes, que pedem vinhos elegantes, leves e de taninos pouco acentuados.
Espanhol, esse rosé é um blend de Garnacha e Bobal, de Castilla La Mancha. No nariz, frutas vermelhas e um frescor que combina demais com o verão, sendo um dos perfeitos vinhos para as festas de fim de ano.
Um tinto leve com ótima tipicidade, do Vale de Casablanca, no Chile. Perfeito para ser servido fresco, com temperatura em torno de 12, 13 graus. Aliás, um excelente pinot sul-americano.
Mais dois pratos clássicos, que marcam presença em muitas mesas brasileiras. O Tender é meu favorito! Com mel e cravo fica uma combinação agridoce diferente que eu amo! Portanto, para essa dupla imbatível e suculenta, tintos mais potentes e encorpados costumam ser sucesso garantido.
Esse blend, de uma das vinícolas mais admiradas do Chile, traz Cabernet Sauvignon (85%) e Carménère (15%) na composição, com passagem de 18 meses em barricas de carvalho francês. Do Vale de Cachapoal, é estruturado, elegante, com taninos presentes, nariz de frutas vermelhas e chocolate.
Um belo tannat uruguaio, da região de Maldonado. Aromas de frutas vermelhas e pretas, com toque de especiarias. Em boca, traz taninos maduros e um toque mineral. Aliás, estagia de seis a doze meses em barricas e bottis de 50HL de carvalho francês.
Mais um super campeão de audiência das festas brasileiras! Herança dos portugueses, os pratos à base de bacalhau são tão variados que nem me arrisco em citar um mais específico. Ele está presente inteiro, em postas, ou desfiado em saladas, entre outras delícias de forno. Por isso, gosto de harmonizar bacalhau de duas formas, ambas sob o aspecto regional: branco e tinto.
Um estilo de vinho verde mais complexo do que o usual e que figura entre os melhores de Portugal. Traz aromas cítricos, minerais e de frutas brancas. A princípio, em boca é leve e com acidez vibrante.
Um Douro que esbanja beleza e regionalidade. Composto por Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz e Tinta Cão, vem em garrafas numeradas e não passa por carvalho. Aromas de ameixa e morangos frescos e notas de cardamomo. Em boca é elegante, com final longo e mineral.
Enfim, chegou a hora de fechar a ceia com chave-de-ouro, com as saborosas rabanadas e o tradicional panetone de frutas. Para eles, indico vinhos de sobremesa que tenham o mesmo ou maior teor de doçura que o dos pratos em questão.
Um espumante Moscatel brasileiro, elaborado 100% de uva Moscato e produzido por meio do processo Asti. Tem borbulhas finas, intensas e persistentes. É leve, doce na medida e refrescante, ao passo que conta com um custo-benefício inigualável.
Um autêntico Moscatel de Setúbal, com aromas de casca de laranja confitada, damasco seco, caramelo. Assim, equilibrado e rico no paladar, pode ser usado não apenas com as sobremesas típicas do natal, como também em coquetéis. Portanto, experimente servi-lo com gelo e uma fatia de laranja como welcome drink nas ceias de fim de ano.
E, claro, nessa brincadeira não podemos nos esquecer dos diversos estilos de espumantes, que não devem ser reservados apenas ao brinde, visto que harmonizam facilmente com praticamente todos os pratos, da entrada a sobremesa.
Entra ano, sai ano e esse continua sendo um dos melhores custos benefícios em se tratando de método tradicional (com segunda fermentação na garrafa). Maturado em caves subterrâneas, com Chardonnay e Pinot Noir, no Vale dos Vinhedos (RS), passa 12 meses em contato com as leveduras.
Primeiro espumante brasileiro sur lie sem expulsão das leveduras da garrafa (dégorgement). Estilo Nature, com zero dulçor, ainda é o meu favorito da categoria. Elaborado com Pinot Noir e Chardonnay, em Pinheiro Machado (RS), pelo método tradicional, possui borbulhas finas e elegantes, com aromas cítricos e de panificação.
Portanto, depois de tantas dicas, ficou fácil escolher os vinhos para as festas de fim de ano. Depois, entra lá no meu instagram, @sabrinatrezze e me manda um direct me contando quais as suas harmonizações favoritas.
Por Sabrina Trezze
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