3 lugares no Rio para beber vinhos naturais e brasileiros

Já foi o tempo em que vinho brasileiro de alta qualidade significava apenas espumantes. A produção nacional ganhou volume e consistência, com o surgimento de novos produtores. O nível médio subiu muito e existe um nicho raro de se encontrar, mas que tem um crescente número de adeptos: são os vitivinicultores que trabalham a pureza das uvas, com cultivo orgânico das vinhas, muitas vezes seguindo preceitos biodinâmicos, e que trabalham da forma mais natural possível, fazendo vinhos de autor, em muito pequena escala: há exemplares cuja produção não passa de 200 garrafas. A boa notícia é que é relativamente fácil encontrar esses vinhos em algumas lojas da cidade. Portanto, na coluna Enoteca YMG, você vai conhecer 3 lugares no Rio para beber vinhos naturais e brasileiros: a Fabro Padaria, o Marchezinho e A Colheita. Aproveite para ler também onde beber vinhos gregos no Rio.

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Lugares no Rio para beber vinhos naturais e brasileiros

Fabro Padaria

Caçula dessa turma, a Fabro Padaria não é uma simples fábrica de pão que serve média no balcão, com pão na chapa. Já viu padaria com sommelier? Pois… Quem cuida do serviço do vinho e da cerveja nas mesas na área externa é ninguém menos do que Pedro Barcellos, premiado profissional, expert nas duas bebidas. O lugar é um fenômeno. Em cerca de cinco meses de  operação, já pegou uma espaço bem em frente. A loja atual vai virar um bar de drinques. E a padaria vai ocupar quatro lojas em vez de uma, como atualmente.

Sommelier Pedro Barcellos

O destaque vai ser o bar de vinhos, com 15 lugares. “Por enquanto não temos nem espaço para mais vinhos. Mas sempre temos uns exemplares brasileiros, de pequena produção e com pegada natural. No novo bar de vinhos vamos ter até 900 rótulos, aí poderemos ter uma seleção variada de vinhos nacionais. Agora estou tentando trazer a Casa Viccas”, diz o músico e sócio da casa, Gabriel Cavalcante, que é apreciador de vinhos naturais. Não conheço a vinícola, mas confio cegamente nas escolhas do Gabriel.

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Saiba Mais

Delícia é gastar a tarde nas mesinhas ao ar livre, saboreando retângulos de pizzas, empanadas e mistos abertos, empunhando uma taça de vinho. Fique de olho, ainda, nas conservas, queijos e embutidos, escolhidos a dedo entre pequenos produtores, quase sempre do estado do Rio. Vale ficar de olho no Instagram deles (@fabropadaria), para acompanhar os vinhos e produtos que estão em cartaz. Estão entregando Via Rappi através do site.

Marchezinho

O Marchezinho, em Botafogo, tem um site muito bonito e bem montado, com lindas fotos, para venda de seus produtos. Há vinícolas de tamanho médio, como, por exemplo, a Don Guerino, a Luiz Porto e a Dom de Minas ( as duas últimas de Minas Gerais), mas há ali uma pequena joia: a Boroto. Fazem vinhos tranquilos, com uvas americanas, como Isabel, Niágara e Bordô, mas o grande trunfo deles são os dois espumantes, ambos Nature e produzidos através do método tradicional (com a segunda fermentação na garrafa), um branco e um rosé.

Ambos orgânicos e fechados com tampinha de metal e com “rótulo” escrito a mão. Ou seja, pequena produção mesmo. O primeiro é um corte de Moscato, Chardonnay, Prosecco, Malvasia e Viognier. Já o rosé é um 100% Isabel, e tem qualidade que me impressionou. Fácil de beber, quando você vê a garrafa já acabou. Para este verão que se anuncia e que promete ser bem quente, uma garrafa dessas é um prazer ainda maior. 

Da Dom Guerino, aposte no Le Franc, um Cabernet Franc excelente. Além disso, outra raridade é o Capella dos Campos Chardonnay. Vale conhecer.

A Colheita

Por fim, A Colheita, mercadinho simpático também em Botafogo, especializado em produtos orgânicos, que vende alguns vinhos verdadeiramente especiais. Entre eles estão os rótulos da Era dos Vinhos, que este colunista – humildemente – considera a melhor do Brasil, quando falamos em vinhos tranquilos (tem espumantes ótimos também). Recentemente provei o Merlot e foi o melhor vinho brasileiro que degustei este ano. Infelizmente, eles não tem estoque deste rótulo. Porém, tem Trebbiano 2020, Clarete 2020, Peverella (2014 e 1018) e Marselan 2018. Apenas provem.

(Assim que publicamos a reportagem, soubemos que A Colheita fechou as portas há duas semanas. Estamos apurando onde encontramos no Rio os vinhos da Era dos Ventos. Por ora, esses vinhos podem ser comprados através do site.)

Era dos Ventos

De fato, são três achados. Vai por mim.

Texto e fotos por Bruno Agostini. Setembro de 2021.

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