O que fazer em Lucerna, na Suíça
Considerada a mais linda cidade da Suíça, a 70km da capital Berna, Lucerna tem diversas características de outro país europeu, a Alemanha. Nesse post, saiba O que fazer em Lucerna, na Suíça:
Com 75 mil habitantes e uma localização privilegiada às margens do Lago Lucerna, atrai aproximadamente 2 milhões de turistas por ano. A cidade, conhecida como “síntese da Suíça”, transborda cultura com a grande variedade de prédios históricos e por isso é destino certo de visitantes de todo o mundo.
Na minha primeira visita à cidade, fiquei encantada, apesar do sol não ter colaborado muito.
Pequena e charmosa, Lucerna é a porta de entrada para o centro histórico da Suíça central, com clima de interior, pessoas andando a pé pelas ruas estreitas e aquela simpatia dos lugares onde todos parecem se conhecer. A apenas 45 minutos de Zurique, os visitantes encontram um diferente lado do país ao desembarcar do trem. Um lugar onde o tempo parece ter parado.
A atmosfera às margens do lago e as montanhas Rigi, Pilatus e Stanserhorn, tornam Lucerna o destino preferido de muitos turistas que percorrem a Suíça central. Com geografia variada, cultura e arquitetura típicas suíças, o lago tem a mais extensa navegação da Europa, cuja viagem pelo interior dá um panorama fantástico dos Alpes; o rio que atravessa o centro histórico, onde montanhas estão à vista, além de prédios com arquitetura fantástica, e tudo isto pode ser feito a pé, já que é possível andar com muita tranquilidade.
Tive a oportunidade de conhecer o Monte Pilatus e enfrentar a subida mais íngreme do mundo, acessível de teleférico e trenzinho, que funciona desde 1889, leva 35 minutos para chegar e nos brinda com uma vista espetacular de Lucerna. Lá de cima, infelizmente a neblina ofuscou a paisagem, mas foi possível ver muita neve e conhecer o hotel construído no alto, ideal para uma noite romântica.
Outro passeio imperdível é o de barco, que pode durar até três horas e passa por dez vilarejos da região. É um visual único, completamente diferente do que estamos acostumados.
Voltando pro solo, a melhor maneira de conhecer suas belas paisagens, é através das andanças onde se descobrem os encantos e a história da cidade. Explorando suas ruelas levemente desniveladas e cruzando as pontes que atravessam o Rio Reuss. A mais famosa delas é o símbolo da cidade: a Ponte da Capela, que fazia parte das fortificações erguidas quando Lucerna se separou da dinastia dos Habsburgs, no século XIV. Até o século XVII a ponte era fechada e, quando ela finalmente foi aberta ao público, o artista Henry Wagmann fez pinturas ilustrativas para decorar a passagem. Os painéis, restaurados no século XX, contam lendas, combates e histórias referentes à cidade. No meio da ponte há a Wasserturm – torre de água, que já foi prisão, câmara de tortura, torre de observação e arquivo municipal.
Sob forte influência alemã, a capela Hofkirche, com suas duas torres pontudas, também é um belo símbolo da cidade. Essa é considerada uma das igrejas mais valiosas da época do renascimento alemão. Um dos edifícios mais importantes é a Igreja dos Jesuítas, que chegaram a cidade em 1574, fugidos da reforma religiosa ocorrida no país.
Diferentemente da maioria dos Estados suíços, que aderiram ao protestantismo, Lucerna não o fez. Hoje, ela é metade católica, metade protestante. Próximo à igreja está o Palácio do Governo, construído em estilo renascentista para ser uma casa particular. Uma curiosidade: todas as casas que possuem as janelas pintadas em azul e branco pertencem ao Estado ou têm caráter histórico.
E já que estamos na Suíça alemã, é imprescindível provar a comida típica. Desde barraquinhas de rua que vendem pretzel e cachorro quente, até o tradicional restaurante Stadtkeller, com direito a show folclórico e tudo.
Em termos de hospedagem, recomendo o Hotel des Balances , confortável, com uma bela vista e um ótimo café da manhã.
Destino atraente, paisagens deslumbrantes, a história contada em sua bela arquitetura, são apenas algumas das razões para conhecer Lucerna e conferir de perto “a mais linda cidade da Suíça”.
Renata Araújo viajou a convite do governo da Suíça.
Texto: Renata Araújo e Isabel Vergara
Fotos: Renata Araújo e Tomás Rangel
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