Para além do Congresso Nacional e a vocação política da cidade, a capital do país reserva boas experiências gastronômicas. Esqueça a fama política e a ideia de que se trata de um lugar totalmente planejado. À mesa, é possível descobrir uma Brasília cheia de sabores e surpresas, que vão de comidinhas para acompanhar um bom vinho até menus degustação. A seguir, 5 restaurantes em Brasília para você conhecer.
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Perto de completar dois anos, o restaurante localizado na 302 Sul faz jus ao nome. Portanto, não espere encontrar no cardápio a casadinha tão amada pela maioria dos brasilienses de filé com risoto. Se aventure pelo saboroso nhoque de banana-da-terra com ragu de linguiça artesanal, que pode vir tanto como entrada para compartilhar, quanto como principal. O conceito de cozinha de autor, sem rótulos definidos, aliás, é uma das bandeiras levantadas e bem fincadas por André Castro, chef e empresário responsável pela iniciativa.
Hotel Meliá Brasil 21, em Brasília
Guarde, então, espaço para boas surpresas. O tijolo de língua em molho ferrugem de tâmaras, acompanhado de canjiquinha cremosa e farofa de cebola com erva-doce, é uma delas e faz parte da seção do cardápio batizadas de “Pra corajosos”. A recompensa para quem se aventurar acerta em cheio no paladar.
Mesmo sob a patente da grife Fasano, a unidade brasiliense consegue surpreender. Uma das razões é a autonomia que possui em relação à matriz, que o permite manter a renomada excelência em atendimento e ingredientes, mas também abre espaço para inovação em receitas sazonais. Quem responde pelas novidades e pontos fora da curva é o chef Ronny Peterson, ex-pupilo de Salvatore Loi, que está há quase 20 anos no grupo. É da cabeça dele que saem combinações como o cupim assado à perfeição e servido em crosta de pão com risoto de alho poró e a pescada em molho de vôngole, ambos parte do menu de almoço Mezzogiorno (R$ 112 com couvert, entrada e também sobremesa) em dias específicos.
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Do viés italiano tradicional, continuam fixos entre os doces o aveludado tiramisù e os crocantes cannolis com recheio de mousse de chocolate ao leite e branco. Mangiare!
A importadora de vinhos, presente em 20 estados brasileiros, dispensa apresentações. O charmoso restô se mistura a imponente adega no endereço do Lago Sul. O comando da operação, batizada de La Table – com sotaque francês –, é duplo. São os chefs Alexandre Aroucha e Leônidas Neto que regem a cozinha, com espaço para clássicos bem feitos e também combinações contemporâneas. No menu fixo, pode-se encontrar, por exemplo, uma rabada de Kobe Beef escoltada por pamonha cremosa, enquanto nas segundas à noite, é dia de menu harmonizado inédito. Em três etapas, a opção de prato principal pode ser um magret de pato com purê de beterraba e molho de chocolate amargo 75%, ao passo que em outra semana a sobremesa servida possa ser um Suspiro limeño peruano.
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A seção doce, inclusive, merece destaque: é um show à parte. A escolha sem vinhos sai a R$ 128. Se houver brinde acompanhando, há um acréscimo que varia entre R$ 75 a R$ 90.
Recém-aberta, a casa é a terceira empreitada do jovem e premiado chef Marcelo Petrarca. Depois do fenômeno do Bloco C, na Asa Sul, o também empresário atravessou a primeira ponte e atracou no comércio da QI 5 do Lago Sul, conquistando o público mais exigente. Com projeto arquitetônico que não deixa a desejar a nenhum endereço do eixo Rio-SP, o lugar segue pela linha de comida afetiva, com toque refinado.
Uma mesa coletiva próxima ao bar moderno e louça em pedra-sabão são outros dois pontos que falam alto no restaurante. Do cardápio, fazem bonito entre os principais o clássico filé Wellington e o agridoce cannelloni de burrata com goiabada cremosa da casa. Ao final, peça para ver a bem montada carta de chás, que pode acompanhar sobremesas como o bolo úmido de chocolate com calda de brigadeiro ou o profiteroles de matchá.
Com sotaque e influência peruana, a casa já recebeu diferentes prêmios, como de melhor restaurante da cidade e melhor cozinha estrangeira.Nascido no Peru, o chef Marco Espinoza materializa a herança andina com técnicas modernas em receitas que impactam pela harmonia de sabores ainda pouco costumeiros por aqui. Fusão é a palavra de ordem no estabelecimento da QI 17 do Lago Sul, como se pode notar em receitas que levam ingredientes brasileiros, como açaí e caju, mas não poupam itens como quinoa e ají amarillo. Vai pela primeira vez? Não deixe de provar o trio de ceviches autorais – com possibilidade de escolha do comensal –, nem o Atun Fusion, com o pescado selado e apresentado com suco de maça e caramelo e servido com purê rústico de grão de bico cítrico.
Por Jéssica Germano
Fotos: Jéssica Germano e Divulgação
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