Para quem vive em grandes centros urbanos e tem uma rotina agitada, o contato com a natureza pode não ser tão frequente quanto deveria. No entanto, uma boa relação com o meio ambiente traz benefícios físicos e mentais. E além disso, pode contribuir no combate à ansiedade e o estresse. Engana-se quem acredita que precisa ser uma imersão profunda para obter resultados. Na coluna You Must Feel deste mês, a psicóloga Daniela Faertes fala sobre os benefícios do contato com a natureza. Aproveite para ler também sobre o conforto da volta pra casa depois de viajar.
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Segundo o estudo “Os benefícios das experiências naturais para a saúde dependem da dose”, é preciso, no mínimo, de 30 minutos semanais de exposição à natureza. A pesquisa, que teve uma amostra populacional de 1.538 residentes da cidade de Brisbane, na Austrália, mostra que pessoas que faziam longas visitas aos espaços verdes tinham menores taxas de depressão e hipertensão. Já as que conviviam com mais frequência, possuíam maior coesão social.
O cálculo feito mostra que a exposição aos espaços verdes externos nesse período, durante o curso de uma semana, podem reduzir a prevalência da depressão e de pressão alta na população em até 7% e 9%, respectivamente.
Além disso, conexões menores, como, por exemplo, admirar as plantas em casa, observar o céu, as nuvens e o vento também podem ajudar. Os barulhos da natureza também possuem esse efeito relaxante. É por isso que existem várias meditações com esses sons.
Em casos de pacientes com diagnóstico de ansiedade crônica e síndrome de Burnout, o contato com a natureza é ainda mais indicado. Já que, segundo alguns estudos, essa conexão ajuda a diminuir o cortisol, hormônio do estresse.
No entanto, é importante ressaltar que para ter esses benefícios, a pessoa precisa conseguir ter essa visão contemplativa, do céu, das plantas, do mar, do ambiente… A natureza, por si só, sem observá-la, com o pensamento em outro lugar, é muito menos eficiente.
O Shinrin-yoku ou banho de floresta é uma técnica japonesa que consiste na terapia junto à natureza. A ideia é caminhar em meio às florestas ou parques, contemplando toda a experiência. Além disso, é necessário andar sem pressa, em silêncio, com atenção focada, portanto, em uma espécie de meditação.
Uma pesquisa realizada em 2009, pela Universidade de Chiba, no Japão, mostra que, entre outros dados, o contato com ambientes florestais reduziu em 13% a concentração de cortisol no sangue das pessoas analisadas. E também, em 2% a pressão sanguínea enquanto a frequência cardíaca baixou em em 6%/ Além disso, também houve uma melhora de 56% na atividade do sistema nervoso parassimpático. Ele responde às situações de calma. Ou seja, indica um relaxamento biológico.
Por Daniela Faertes. Setembro de 2021.
Fotos: Daniela Faertes e Renata Araujo
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