O Marais fica em uma das regiões mais charmosas de Paris. É um bairro hipster, onde a vida à francesa acontece de verdade. Entre os 3º e 4º arrondissements, é o onde circulam pessoas jovens, sofisticadas, ligadas à moda e ao cinema. Ou seja, o Marais tem um clima descontraído e bem alegre e justamente por isso, totalmente gay friendly. Patrimônio Histórico da Unesco por conta de seus belos prédios, lá era o endereço de aristocratas franceses. Atualmente é palco de diversos artistas de rua e galerias de arte. Além disso, aos finais de semana o bairro ganha um ar ainda mais vibrante, já que muitas lojas de outras regiões ficam fechadas. No Marais elas funcionam a todo vapor, inclusive aos domingos. Portanto, aproveite o nosso roteiro para saber tudo o que fazer no Marais. Aliás, se precisar de ajuda com reservas para hotéis, restaurantes ou atrações, é só falar com a gente e mandar um email para contato@youmustgo.com.br. Aproveite para ler também sobre novo chef do restaurante Relais, no Plaza Athénée e 11 restaurantes com vista para a Torre Eiffel.
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Museus
Comece o seu passeio pelo Centro Georges Pompidou. Chamado pelos franceses de “Beaubourg”, ele foi inaugurado em 1977 e reúne biblioteca, museu, centro de música e restaurante. Além disso, possui uma das maiores coleções de arte moderna e contemporânea do mundo, com mais de 100 mil obras expostas. A estrutura externa com tubulações e escadas aparentes foi uma grande novidade arquitetônica para Paris, contrastando bastante com os prédios clássicos.
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End: Place Georges-Pompidou
Inaugurado em 1929, este museu apresenta uma pequena, mas variada, coleção de arte pertencente ao século XVIII francês. São mais de 1.200 objetos, distribuídos em cinco andares, entre pinturas, esculturas, desenhos, móveis e objetos decorativos. Aliás, o museu fica no palacete Donon, uma residência privada típica do Renascimento clássico francês. Portanto, é possível ver também alguns apartamentos privados, antigas cozinhas ou então o sótão onde se alojavam os trabalhadores. Além disso, a entrada é gratuita.
End: 8 Rue Elzevir
O Museu fica em um belíssimo prédio do século XV, no Hôtel Salé, e expõe mais de cinco mil obras de Picasso. Todo o acervo foi doado pelos herdeiros do pintor ao Estado Francês. O passeio pelo museu é em ordem cronológica e mostra a evolução do estilo deste grande artista espanhol, mas que passou a maior parte de sua vida na França. O terceiro andar é dedicado à sua própria coleção arte e lá estão quadros de seus ídolos como, por exemplo, Cézanne, Renoir e Miró. Os ingressos custam a partir de €30 e podem ser comprados tanto no site quanto na bilheteria.
End: 5 Rue de Thorigny
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O magnífico prédio é sede da prefeitura e demais instituições municipais de Paris desde 1357 e já passou por vários fatos históricos, como, por exemplo, a Revolução de Paris (1789) e a Comuna de Paris (1871). Atualmente, só está disponível a visitação guiada para grupos, com 1 hora de duração. Além disso, a reserva deve ser feita com pelo menos dois meses de antecedência através do email visites.hdv@paris.fr. As visitas individuais estão suspensas.
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End: Place de l’Hôtel de Ville, 75004
Inaugurado em 1880, o Museu Carnavalet é dedicado à história de Paris desde a sua fundação. São diversas pinturas, esculturas e peças da Idade Média, entre outros períodos, como, por exemplo, a Revolução Francesa. Aliás, ele fica em dois prédios que são interligados por galerias, o Hôtel Carnavalet e o Hôtel Le Peletier de Saint-Fargeau, com um total de 140 salas de exposições. Portanto, o museu funciona de terça a domingo, das 10 às 18h e tem entrada gratuita.
End: 16 Rue des Francs Bourgeois
Bem ao lado do Centro Georges Pompidou está a Place Stravinsky. Ela é uma homenagem ao compositor Igor Stravinsky e expõe as obras modernas e coloridas de Jean Tinguely e Niki de Saint Phalle, que ficam sobre a fonte e foram inspiradas nas músicas do compositor. Além disso, ao lado da praça fica a Igreja de Saint-Merry.
End: 2 Rue Brisemiche
Certamente a mais bonita e mais antiga praça planejada de Paris. Ela foi construída no início do século XVII, pelo rei Henry IV, para comemorar o noivado entre Luís XIII e Ana da Áustria. Muitas personalidades já moraram nos seus arredores, como, por exemplo, o escritor Victor Hugo. Atualmente, os prédios próximos à praça abrigam galerias de arte, restaurantes e cafés.
Construída entre 1500 e 1550, ela é uma homenagem a São Mederic, abade que viveu em Paris no século 8. A igreja foi erguida com estilo Flamboyant, arquitetura gótica usada na França até 1350 e que depois passou a ser chamada de Renascentista. Além disso, a Igreja de Saint-Merry também é sede da Académie Vocale de Paris e que realiza concertos aos finais de semana.
End: 76 Rue de la Verrerie
A 300m da Igreja de Saint-Merry está a Torre Saint-Jacques. Ela é uma das 4 torres oficiais de Paris e única parte que restou da Igreja Saint-Jacques-de-la-Boucherie, que era uma reverência a São Tiago, apóstolo de Jesus, e foi destruída em 1797. A torre é um dos pontos de partida franceses para o Caminho de Santiago de Compostela. A visita guiada só acontece de sexta a domingo, entre junho e novembro. Além disso, a reserva deve ser feita no site da empresa Des Mots e Des Arts e o ingresso custa €10.
End: Square de la Tour Saint-Jacques
A principal rua do Marais é o destino certo para quem quer boas compras. Ela, assim como as demais do bairro, é bem estreita e fica cheia de gente. Os grandes destaques são a loja de variedades japonesa Muji, a moderna Zadig & Volaire, a de departamentos, como, por exemplo, a LE BHV, e a elegante Comptoir des Cotonniers. Ou seja, tem para todos os gostos!
É na principal rua do Marais fica aquela que é considerada uma das dez melhores creperias de Paris pelo jornal Le Figaro, a Crêperie Suzette. O ambiente tem mesas comunitárias e cadeiras altas de frente para a cozinha. A massa é fininha e leve. Então, que tal uma taça de sidra para acompanhar uma gallette? Afinal, é assim que os franceses chamam o crepe salgado, galette.
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End: 24 Rue des Francs Bourgeois
Bistrô romântico, com ambiente aconchegante e íntimo, à luz de velas. A decoração clássica tem paredes lilás, espelhos pintados e um belo teto pintado – o último resquício da boulangerie do século XIX que o local costumava ser. O chef Helmi Derbal apresenta uma cozinha francesa com suas influências gastronômicas regionais e ingredientes frescos e sazonais.
End: 1 Rue du Pont Louis-Philippe
A brasserie, que fica em um prédio histórico, tem ambiente interno com pé direito alto e uma charmosa varanda, ideais para dias mais quentes. Além disso, é comandada pelo chef Mauro Colagreco, que tem três estrelas no seu restaurante Le Mirazur, em Menton, Côte D’Azur. No cardápio, receitas clássicas de brasseries francesas, como, por exemplo, o steak tartare, e lássicos pratos do Mediterrâneo, com muitos peixes e frutos do mar.
End: 41 Rue du Temple
Como já falamos anteriormente, o bairro do Marais é bastante frequentado pelo público LGBT. Principalmente na região da Rue Saint-Croix de La Bretonnerie, devido aos seus bares e boates bem badalados. Mas, se você procura pelo doce mais francês de todos, também é neste endereço que irá encontrar um dos melhores macarons da cidade. Afinal, nesta rua fica uma das unidades da loja Pierre Hermé, considerado o Picasso da confeitaria.
End: 18 Rue Sainte-Croix de la Bretonnerie
O Marais tem grande influência judaica. Portanto, por lá estão várias sinagogas, e o melhor falafel de Paris fica bem na Rue des Rosiers. O bolinho frito de grão de bico é a especialidade da casa e o sanduíche com húmus custa €6. Ah, o restaurante não funciona aos sábados, afinal, é o dia sagrado para os judeus.
End: 32-34 Rue des Rosiers
Se você é fã de vinho, não deixe de visitar a Divvino, uma enoteca com mais de 1200 referências da bebida. Você pode ainda fazer um curso de degustação, em português, que acontece em uma cave do século XVI. Durante a aula, os vinhos são harmonizados com iguarias francesas, como, por exemplo, queijos, pães, terrines. Além disso, você sai de lá até com um certificado! Certamente uma experiência diferente e bem divertida em Paris.
Endereço: 16 Rue Elzevir
Portanto, agora você já sabe tudo o que fazer no Marais, bairro super charmoso de Paris e que não pode ficar de fora do seu roteiro. Aliás, aproveita para nos contar o que mais gosta no Marais?
Por Renata Araújo e Mariane Serra, do @viajar.eh.food. Maio 2019.
Fotos: Renata Araújo
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