Depois de contar uma ótima dica de hospedagem na cidade, chegou a hora de saber o que fazer em Belo Horizonte. Uma cidade muito rica em cultura, história e gastronomia! Pode não ser a sua prioridade, mas vale a pena visitar e conhecer. E se você morar no Rio, São Paulo ou Brasília, melhor ainda, uma vez que a viagem de avião é bem rapidinha, apenas 1 hora. Nunca tinha ido e saí bem impressionada de BH!
Um dos passeios mais legais e bonitos de BH! A região da Pampulha tem como referência a lagoa, artificial, construída por Juscelino Kubitschek, então prefeito da cidade na década de 30, e projetada por Oscar Niemeyer. Em volta dela, temos o Conjunto Moderno da Pampulha, formado pela Igreja de São Francisco de Assis, a Casa do Baile, Museu de Arte da Pampulha, Iate Golfe Clube e a Casa Kubitschek. Todos projetados pelo Niemeyer.
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A Igreja São Francisco de Assis, também conhecida como Igreja da Pampulha, é um dos cartões-postais de BH. Com paisagismo de Burle Max e pinturas de Cândido Portinari que representam a Via Sacra, a Igreja tem linhas e curvas revestidas por azulejos azuis. Lindíssima! A Igreja é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
O Museu de Arte foi o primeiro projeto de Oscar Niemeyer na Pampulha, construído no início da década de 40 para ser um cassino. Após a proibição do jogo no Brasil, o prédio se tornou museu em 1957 com um acervo de aproximadamente 1.500 obras. O museu oferece visitas técnicas guiadas, além de oficinas, atividades, encontros e conversas com artistas e convidados.
Já a Casa do Baile foi inaugurada em 1943 para receber as festas da época, com um pequeno restaurante, mesas e pista de dança. Após o seu fechamento, em 1948, passou um tempo abandonada e reabriu em 2002 como Centro de Referência de Urbanismo, Arquitetura e Design, recebendo exposições temporárias, seminários e outros eventos.
A Casa Kubitschek, como a maioria pensa, não foi onde o político morou em Belo Horizonte. Foi projetada na década de 40 para ser a residência de fim de semana da família, já que antigamente a distância entre o centro de BH até a Pampulha era de aproximadamente 3 horas! Hoje em dia funciona como centro cultural e museu, reunindo objetos da época.
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Localizada na região da Savassi, a praça é um complexo paisagístico e arquitetônico que faz parte da história de BH. Começou a ser construída em 1895 para abrigar a sede do poder mineiro, como o Palácio do Governo e as primeiras Secretarias de Estado. Ao longo do tempo, seu entorno foi recebendo prédios de estilos variados, desde o art decó até o modernismo de Niemeyer. É um passeio muito agradável e arborizado, e nos finais de semana e feriados se torna ponto de encontro da galera. Fica lotado!
Uma das dicas de o que fazer em Belo Horizonte é visitar o Centro Cultural Banco do Brasil, que fica no entorno da Praça da Liberdade e faz parte do Circuito Cultural da Liberdade. Com 12 mil metros quadrados, o edifício histórico é belíssimo com teatro, seis salas de exposição, lojinha e um pátio com cafés super charmosos.
No antigo prédio da Secretaria de Estado da Fazenda, também no entorno da Praça da Liberdade, o memorial conta um pouco mais sobre a história e a identidade de Minas Gerais. São 31 espaços de exposição, além de obras de artistas locais consagrados como Guimarães Rosa e Sebastião Salgado. Uma super aula de história!
O museu fica na Praça da Estação, onde funcionava a Estação Ferroviária Central logo quando a cidade foi inaugurada. O prédio é lindíssimo e chama a atenção já de longe. Fiquei encantada! Em um espaço de mais de 15.000 m², o acervo reúne peças originais da era pré-industrial no país, somente com objeto de força manual. Muito legal ver como eram os trabalhos e as ferramentes de antigamente, além de toda a história que é contada por um guia educativo. Ah, até meados de agosto a entrada é gratuita!
Cercada pela Serra do Curral, é um dos pontos mais altos de BH, a 1.100 metros de altitude. A praça levou este nome após o Papa João Paulo II rezar uma missa que reuniu mais de dois milhões de pessoas em 1980. Em homenagem, foi erguido um monumento com 24 metros de altura nomeado de “Monumento à Paz”. De lá, temos uma vista completa da cidade.
Todos os domingos a Avenida Afonso Pena, uma das principais de BH, recebe a Feira de Artesanato e Arte. De 6h às 14h, a rua é tomada por centenas de barracas com os mais variados produtos. Desde decoração, bijuteria e vestuário até calçados, móveis e comida típica. É considerada a maior feira a céu aberto da América Latina. O preço é realmente convidativo. Comprei brincos por R$2 e uma sandália por R$26! A única recomendação é que por ser muito cheio, é preciso ficar atento com os seus pertences.
O tradicional mercadão de BH! Parada quase que obrigatória para quem visita a cidade. Desde 1929, é lá que se concentram os mais variados tipos de queijos, temperos, cachaças e doces em compota. Uma verdadeira perdição! Quem quiser esticar o programa pode aproveitar e almoçar em um dos restaurantes do Mercado. Nem preciso dizer que final de semana enche, né? Fomos em uma segunda-feira e estava bem tranquilo. Mais uma dica de o que fazer em Belo Horizonte.
A primeira sorveteria de Belo Horizonte, na região da Savassi, fundada em 1929. São diversos sabores, todos de fabricação própria, como cupuaçu, seriguela, umbu e acerola. Já que estava em Minas, provei o de doce de leite crocante… Sensacional! Coloque na sua lista de o que fazer em Belo Horizonte.
Era no boêmio e residencial bairro de Santa Teresa que os jovens músicos mineiros Márcio, Lô e Bituca se encontravam, no final da década de 60, para tocar e compor. O movimento se intitulou Clube da Esquina e é lá que hoje funciona o Bar do Museu Clube da Esquina. Na decoração, acervos com imagens e objetos dos músicos e na agenda, uma programação intensa com shows diários. Assisti a Marilton e Rodrigo Borges (pai e filho – primeira e segunda geração do Clube da Esquina) cantando clássicos da MPB! Delícia de programa, super mineiro.
É claro que, uma vez em BH, não deixe de ir até Inhotim, um dos maiores museus de arte contemporânea a céu aberto da América Latina. Mas isso fica para um próximo post!
O que mais me impressionou em Belo Horizonte foi o quanto a cultura é valorizada! Nosso país tem muita história para contar e é bom saber que a capital de Minas faz isso muito bem. Agora que você já sabe o que fazer em Belo Horizonte é só montar o seu roteiro e aproveitar. Depois me diz o que achou!
Viajei para BH a convite do Hotel Holiday Inn, que faz parte do grupo IHG, e fica na região da Savassi.
Por Duda Vétere
Fotos: Duda Vétere e Divulgação
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