Quando se fala em Bariloche, se pensa em estações de esqui. Mas recomendo muito, muito mesmo, visitar a cidade na primavera e verão, porque as flores deixam os visitantes maravilhados com as cores, variedade e abundância. Portanto, leia o post a seguir e confira nossas dicas de hotelaria, gastronomia e passeios turísticos e descubra o que fazer em Bariloche, na Argentina.
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Não é uma época quente – estamos falando de Patagônia! – e nem tão fria quanto no inverno, os dias são bem mais longos, fazendo com que se possa aproveitar a cidade até mais tarde, e o azul do céu combinando com os tons de azul e verde dos lagos ficarão gravados na retina para sempre.
+Tierra Patagônia, hotel de luxo na Argentina
Nos hospedamos no perfeito Hotel Tres Reyes, bem em frente ao Lago Nahuel Huapi. A vista do salão do café da manhã é de cair o queixo! Aproveite para desfrutar da excelente refeição admirando o principal cartão postal da cidade. Existem ainda várias opções de hospedagem na Av. Bustillo, também em frente ao lago, hotéis lindíssimos, mas um pouco mais afastados do Centro Cívico, que é o coração de Bariloche.
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O Tres Reyes fica numa rua transversal à Calle Mitre, onde o comércio se concentra. Estávamos colados à irresistível Rapa Nui Chocolates e diversos restaurantes, farmácias, agências de viagem e casas de câmbio. Para chocolates um pouco mais em conta, a enorme Chocolates del Turista também é uma ótima opção, costumam dar 10% de desconto em todos os itens. Ainda no centrinho da cidade, a bonita rua V.A. O’ Connor é menos conhecida, mas não menos bonita. Lá está a belíssima Catedral Nuestra Señora del Nahuel Huapi, que vale conferir.
Nosso primeiro passeio pelos arredores foi ao imperdível Cerro Otto. O quiosque onde se compra o ticket para o teleférico também ficava muito próximo ao nosso hotel na Calle Mitre. Chegando na base da montanha, não pense muito: embarque no teleférico e aprecie a vista fantástica. Por que não pensar? Porque você vai subir 1405 metros e o vento pode fazer o teleférico parar no meio da subida! Você fica suspenso, esperando o vento dar um tempo e o teleférico continuar a ascensão. Dá um frio na barriga, mas a paisagem vale muito a pena!
Lá em cima, entre na Confeitaria Giratória, onde poderá almoçar e ter a oportunidade de ver essa paisagem deslumbrante rodando em 360 graus. Sensacional!
Outro passeio maravilhoso foi o Cerro Campanário. A “aerosilla” é bem mais tranquila de subir, porém a vista consegue ser ainda mais espetacular. Lá do alto a gente vê as montanhas com picos cobertos de neve emoldurando os diversos lagos. É deslumbrante! Como certamente vai estar ventando muito, aproveite o café local para tomar um chocoñac, mistura de chocolate quente com uma dose certa de conhaque para dar uma esquentadinha. De volta ao centro, há a opção de visitar o Cerro Viejo, no km 1 da Av. Bustillo, e de lá pode-se descer num divertido tobogã.
No dia seguinte, fizemos o passeio aos 7 lagos, de tirar o fôlego de tanta beleza. Não sei dizer qual o mais bonito, se o Lago Espejo, o Correntoso, Falkner, Machónico… a todo momento parávamos para admirar as lindas paisagens e tirar muitas fotos. A estrada é cênica do começo ao fim. No Lago Falkner, é possível parar mais tempo e até fazer um piquenique, pois o local tem uma área perfeita para lazer. No meio do caminho fica a famosa e pequenina Villa La Angostura, em Neuquen (já fora de Bariloche).
Seguindo mais 100 km chega-se a linda San Martin de los Andes. Essa cidade é uma pequena jóia, com casinhas de madeira que parecem de conto de fada, flores gigantescas por todos os lados, restaurantes, praças tão arborizadas que dão a sensação de estar num bosque e tem até praia! Recomendo certamente pernoitar aqui para poder passear com calma pelas deliciosas ruas da cidade, desfrutar os restaurantes e curtir a praia formada pelo Lago Lacar, onde é possível praticar caiaque e outros esportes.
Por fim, em nosso último dia fizemos o tour ao Tronador, vulcão imponente que domina mesmo a paisagem. O passeio consiste em ir até o parque de onde se pode ver o degelo da neve acumulada no vulcão, formando o Rio Manso que deságua no Pacífico. Além disso, demos sorte de pegarmos sol todos os dias, o que fez com que a imagem do Tronador todo coberto de neve contra um céu de azul profundo ficasse ainda mais majestosa.
Finalmente, Bariloche oferece ainda muitas outras atrações, como Porto Blest, onde está o tradicional Hotel Llao Llao, o tour à Ilha Victoria e cavalgadas. Por isso, programar no mínimo uns 5 dias é um bom começo. Essa região patagônica é muito rica em paisagens, gastronomia e cultura, dá pra ficar vários dias explorando sem cair na mesmice. O que significa que voltei de lá com um super gostinho de quero mais, já que fiquei 4 dias apenas. E seguramente essa é uma das melhores sensações de uma viagem, quando voltamos tão apaixonados pelo lugar que mal podemos esperar a hora de voltar!
Onde se hospedar: Hotel Tres Reyes
Passeios: Catedral Nuestra Señora del Nahuel Huapi, Cerro Otto, Cerro Campanário, Cerro Viejo, 7 lagos, Villa La Angostura, San Martin de los Andes, Tronador, Porto Blest, Ilha Victoria
Onde comer: Rapa Nui Chocolates, Chocolates del Turista, Confeitaria Giratória
Fotos: Monica Barros e reproduções da Internet
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