Fui convidada para experimentar a nova classe executiva da KLM, do voo Rio-Amsterdã e minha viagem não podia ter sido melhor.
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De cara, o que mais chama a atenção no voo da nova classe executiva da KLM, é a amabilidade da equipe, sempre disposta a ajudar e com sorrisos no rosto o tempo todo. Nós, passageiros frequentes, sabemos que não é em toda cia aérea que isto acontece e faz toda a diferença para a gente se sentir bem.
Então vamos à descrição do voo da nova classe executiva da KLM. Claro que em uma classe executiva esperamos uma poltrona confortável. Mas a da Word Business Class é muito mais do que isto. Uma da maiores do mercado, com 2 metros de altura, ela foi criada pela premiada designer holandesa Hella Jongerius, com o conceito feel at home, ou seja, sinta-se em casa. E ela realmente te abraça! Além disso, a poltrona, feita com tapeçaria reciclada, é full flat, ou seja, deita por completo e se transforma em uma cama de verdade, fazendo com que o passageiro consiga até virar de bruços. Bom, pelo menos eu consegui e dormi como um anjo!
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Depois do assento, o segundo quesito que esperamos ser diferenciado na classe executiva é, claro, a comida. Para uma foodie, como eu, a KLM se superou e mostrou o cuidado que a cia tem com a gastronomia.
Nos voos partindo do Brasil, o menu é assinado por Rodrigo Oliveira, Chef do Mocotó, famoso restaurante de Guarulhos, em São Paulo. Escolha mais do que acertada, principalmente para que os estrangeiros possam ter a chance de conhecer uma culinária brasileira sofisticada e criativa.
A apresentação das refeições no voo da nova classe executiva da KLM também é diferenciada, com louças, talheres e jogo americano do Marcel Wanders, de muito bom gosto e requintado. Depois de escolher a entrada e o prato principal, podemos optar por um prato de queijos antes da sobremesa. Aliás, a produção de queijo na Holanda vem dos tempos de Júlio César e é um dos principais alimentos na vida dos holandeses e na economia do país.
Para finalizar e acompanhar o café, chá ou digestivo, eis que somos surpreendidos com uma caixa de bombons de primeira linha, da tradicional marca Huize Van Wely, de 1922. Simplesmente, o mesmo fornecedor de chocolate da família real holandesa. Olha que glamour! Chocolates de comer rezando, aliás. Deu vontade de levar a caixa toda pra casa.
Já no voo de volta, o cardápio foi elaborado pelo chef Jonnie Boer, do estrelado De Librije, considerado um dos 30 melhores restaurantes do mundo e a uma hora e meia de Amsterdã. Sua mulher, Thereze, é responsável pelas sobremesas e escolheu uma musse de côco e framboesa, combinação perfeita!
Nunca imaginei experimentar uma comida de um restaurante com três estrelas Michelin em pleno avião, mas não é que a KLM me deu esta chance? Que alegria!
A carta de vinhos veio à parte, com opções selecionadas a dedo, do velho e do novo mundo e ainda com um detalhe: se o passageiro quiser provar algum dos vinhos em casa, tem a chance de comprá-los no site, clicando aqui, mas infelizmente, por enquanto, só entregam na Europa.
Quem quiser optar por uma refeição mais leve, pode pedir uma massa, um sanduíche ou salada, durante a viagem.
No voo de volta, que é diurno, e portanto parece mais longo, são servidos lanches, como queijos, sorvete, croquetes, sanduíches e biscoitos em horários diversos.
Ou seja, não dá nem tempo de ficar com fome. Quando a gente menos espera, lá vem um comissário sorridente com uma nova bandeja de guloseimas.
Já falamos do atendimento, do conforto e da comida. O que mais falta para um voo ser perfeito? Sem dúvida, uma boa oferta de entretenimento de bordo para passar o tempo. Mais um ponto para a KLM. Vários lançamentos – pude assistir ao documentário da Amy Winehouse que ainda não entrou em cartaz no Brasil, assim como outros filmes novos – estão entre as opções. Um alívio para uma cinéfila, que, às vezes já viu tudo o que está em cartaz no voo. Além da escolha variada, a tela é incrível, enorme, parecia mesmo uma televisão de verdade, com 17 polegadas.
Para completar, um fone espetacular, à prova de barulho e bem confortável. Dá até vontade de dormir com ele para o ambiente ficar mais silencioso.
Ainda no quesito tecnologia, não poderiam faltar tomada e entrada USB para carregar o fatídico celular, equipamento primordial desta blogueira que vos escreve.
E falando em telefone, o aplicativo da KLM funciona super bem e foi por ele que fiz meu check in em ambos os voos, com opção também no Apple Watch, que te mostra as principais informações sobre os voos. Super prático!
No final do voo, os comissários chegam com um mimo para os passageiros. Casinhas típicas holandesas em branco e azul, as cores da KLM e recheadas com uma bebida típica, que lembra o gim. Existem vários modelos das casas e você pode escolher o seu. Elas representam casas de verdade e são catalogadas por número e muita gente as coleciona. No aplicativo, você pode saber qual é a sua, ler as informações sobre o modelo e conferir sua coleção. Ainda dá para encomendar a casinha que falta para que seja entregue durante o próximo vôo. Achei uma ideia genial! Uma lembrança simpática e que tem um significado histórico.
A nova cabine WBC começou a ser operada na rota Amsterdã – Rio de Janeiro desde o dia 02 de agosto e está presente em todos os voos saindo do Rio. Atualmente, a KLM tem 12 voos semanais saindo do Rio de Janeiro e de São Paulo para Amsterdã.
A cidade de Amsterdã você já deve imaginar que é sensacional, uma das mais vibrantes do mundo. O aeroporto de Schipol não fica atrás. Moderno, limpo e organizado, há um espaço reservado a voos KLM para a locais fora da região de Schengen localizado no Terminal de Partidas, o que torna a vida do passageiro bem mais fácil.
O lounge da cia holandesa é enorme e ideal para descansar ou trabalhar antes da viagem. Voar na World Business Class da KLM, que faz parte do Sky Team e tem ainda Air France, Delta e Gol como parceiras. Voar na nova classe executiva da KLM foi uma experiência inesquecível e superou todas as expectativas. Espero poder repetir em breve.
Texto e Fotos por Renata Araujo
Outubro de 2015.
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