Pelo charme de seu casario, temperaturas agradáveis e bons serviços, Petrópolis é um destino para se ir e retornar sempre. A Cidade Imperial tem muito a oferecer a seus visitantes, além de ar puro, tranquilidade e segurança em tempos de pandemia. A 1h30, porta a porta, do centro do Rio, o melhor hotel de Petrópolis, Solar do Império é tradicional e referência em hotelaria de luxo na região. Portanto, ele foi nossa escolha para um fim de semana em família tão relaxante quanto divertido. Aproveite para ler também sobre novos passeios com as vans do corcovado.
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O hotel fica em dois lindos e recém-renovados casarões tombados pelo patrimônio histórico, na elegante Avenida Koeller, área central da cidade. Além disso, com paisagismo caprichado, o Solar se destaca no conjunto arquitetônico da rua.
Em meio a um passeio e outro pelos pontos turísticos de Petrópolis, como a Casa dos 7 erros (o nome oficial é Casa de Petrópolis Instituto de Cultura, e vale a pena desvendá-la), passamos dias deliciosos. Ficamos em uma das 25 suítes do palacete principal. Isso quer dizer que estávamos entre as piscinas, o jardim, e também o belo salão do restaurante Imperatriz Leopoldina.
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O prédio principal data de 1875 e tem fachada neoclássica. Seu valor foi reconhecido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Aliás, o hotel recebeu a Princesa Isabel e seu marido, o Conde D’Eu, entre outros membros da corte de D. Pedro II.
Por isso, todas as suítes foram batizadas com nomes de figuras eminentes do Império. A nossa, por exemplo, era a D. Pedro I. Para quem celebra uma data especial, a dica é reservar a suíte master, que tem 38m2 e conta com acesso independente.
A nossa acomodação também era digna da nobreza. Com pé direito alto, cama muito confortável, bom espaço de armários e TV a cabo, os quartos, como todo o hotel, foram revitalizados ano passado, após 14 anos desde que o Solar do Império abriu ao público.
Do nosso janelão, avistávamos o bem cuidado jardim, que tem no centro uma fonte. Pássaros, como, por exemplo, os quero-queros, embalam os dias com seus sons. Enquanto isso, os sapos-martelos fornecem a trilha sonora noturna.
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Procurado pelos petropolitanos e por visitantes não hospedados no Solar, o Imperatriz Leopoldina fica num salão elegante, de frente para a Avenida Koeller. Era lá que ficava a antiga sala de estar da imponente construção original.
No café da manhã, por conta da pandemia, o bufê, de pães, bolos, frios, frutas e sucos, não está sendo montado. Portanto, o pedido é à la carte. E o hóspede continua podendo escolher comer onde quiser, na hora em que preferir – inclusive no jardim e na área da piscina. Ou seja, puro luxo! Aliás, essa possibilidade é destacada, na chegada, pelos atenciosos funcionários (tão prestativos que até conseguiram uma pipoca, fora do cardápio, para o meu filho ver um filme numa tarde chuvosa).
Para que os riscos sejam minimizados, o menu do restaurante pode ser acessado por um QR code, e o uso de máscara é requerido, como em todas as dependências comuns do hotel. Nos pratos, os chefs usam ingredientes frescos, comprados de produtores locais.
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O Solar do Império tem duas piscinas, que podem ser usadas sem agendamento, a qualquer hora do dia. Demos sorte de, apesar de o tempo instável, conseguir pegar sol na piscina aberta. Ela fica próxima a uma sala de ginástica e tem profundidade que permite que as crianças brinquem sem perigo.
Meu filho de 8 anos se apaixonou especialmente pela piscina coberta. Aquecida, e com uma cascata no meio, esta é contígua a duas saunas, uma seca e uma a vapor (para usá-las, é preciso agendar). Além disso, o ar fresco da serra à noite foi um convite para os banhos noturnos na água quentinha.
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Certamente muito procurado para festas em tempos não pandêmicos, o Solar fica, então, na melhor localização possível para quem vai a Petrópolis para viajar ao tempo do Império. A pé, se chega ao Museu Imperial e ao Palácio de Cristal (presente do Conde D’Eu à amada Isabel). Ambos, neste momento ainda de cuidados sanitários, só podem ser admirados de longe. Entretanto, nada que comprometa a agradável estadia na eterna Petrópolis.
Texto e fotos por Roberta Pennafort. Janeiro 2021.
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