Apresento a vocês hoje a minha nova colaboradora, a jornalista carioca Nathaly Ducoulombier, franco-brasileira, com 20 anos de experiência como repórter de TV. Nos conhecemos há bastante tempo, exatamente no ofício, cada uma trabalhando para uma emissora. Nathaly adora viajar, comer bem e é amante dos vinhos, ou seja, a jornalista ideal para dar sua contribuição aqui no blog. E como não poderia deixar de ser, seu post é exatamente sobre um dos bairros mais instigantes de Paris, terra da sua família.
Por Nathaly Ducoulombier
Pensei em vários destinos diferentes pra esse primeiro post. E na minha cabeça vinha sempre a mesma imagem: Paris! A cidade que sempre me emociona não poderia ficar pra próxima. E quando a gente acha que já conhece tudo, acaba descobrindo uma loja descolada, um bistro, um cantinho especial…
Montmartre é conhecido por ser o bairro mais boêmio de Paris. Fica ao norte da cidade, no alto de uma colina, e tem contrastes bem interessantes. O lugar tem uma grande movimentação de gente dia e noite. É nessa região que fica o Moulin Rouge, o famoso cabaré inaugurado em 1889. Na época o bairro não tinha uma boa fama, e a idéia foi trazer as bailarinas de can-can para atrair a elite parisiense. Deu tão certo que o Moulin Rouge é hoje um dos símbolos de Paris.
(82 boulevard de Clichy, 75018- Montmartre-Paris)
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E é em Montmartre também que fica a Basílica de Sacré-Coeur, um dos monumentos mais visitados da França. Imponente, ela foi construída entre 1875 e 1914, toda em mármore travertino e por isso a tonalidade branca. Para chegar até a igreja você pode subir pelas ruazinhas de trás, pelo bondinho ou pela escadaria. Mas prepare-se, são mais de 230 degraus.
(35, rue du Chevalier-de-La-Barre, 75018, Paris)
Quando estiver nas escadarias que dá acesso à basílica, preste atenção ao redor. Violinistas, pintores e artistas em geral se apresentam ao ar livre. Não tem quem não pare pra ver.
Andar pelas ruas de Montmartre me dá a sensação de estar dentro do cenário de um filme. Amélie Poulain, um dos meus preferidos, houve muitas cenas gravadas aqui. Lembram do carrossel?
A dica é andar sem rumo pelas ruas de paralelepípedos, cheias de lojinhas, cafés, galerias de arte. A uns 3 quarteirões de distância da Basílica, uma grata surpresa: entrei na pequena loja atraída pela arrumação impecável dos doces que são a cara da França. Macarons coloridos,feitos com massa fina e recheios muito cremosos. Esses aqui derretem na boca! Difícil é resistir e não provar vários de uma vez só. Todos são muito bons, mas preferi o de baunilha e o de framboesa. A loja em Montmartre é uma das 4 do chocolatier Christophe Roussel ( 5 rue Tardieu- Paris- tel. 01 42 589101)
O bom de andar a pé é que dá para observar os mínimos detalhes. Uma das ruas mais conhecidas é a rue Lepic. Ali viveram os pintores Van Gogh e Picasso, e até hoje a região abriga muitos artistas. As lojinhas vendem objetos coloridos e lembrancinhas como imãs de geladeira. Quem tiver se programado para ficar mais tempo na cidade acaba voltando a Montmartre. E mesmo com o tempo apertado vale se despedir de um dos bairros mais charmosos de Paris.
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