Muita gente tem dúvida em como chegar a Machu Picchu, certamente um dos destinos turísticos mais procurados no mundo, a 2.430 metros acima do mar. E de fato, não é um lugar muito fácil. É preciso pegar um avião até Cusco, de lá um trem e depois um ônibus. Provavelmente um trajeto longo e cansativo mas que vale a pena. Afinal, não é todo dia que a gente se depara com uma das 7 maravilhas do mundo.
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A viagem de trem até Machu Picchu Pueblo, antiga Aguas Calientes, é longa e chatinha. Saindo da estação de Poroy, dura cerca de 3 horas; de Urubamba, 2 horas e meia; de Ollantaytambo, 1 hora e meia. Depois de tudo isso, você ainda tem que pegar um ônibus, que sobe uma ribanceira tremenda. Em 25 minutos você está no Santuário. Ir de Cusco a Machu Picchu em esquema de bate-volta é viável, mas não é o ideal. Entretanto, foi o que eu fiz. Certamente a visita a Machu Picchu fica bem mais agradável se você passar uma noite por lá.
Machu Picchu é um dos sítios arqueológicos mais importantes da terra. Acredita-se que a cidadela tenha sido erguida no século XV e abandonada após a chegada dos conquistadores espanhóis ao Peru. A sangrenta investida da Espanha sobre o Império Inca começou em 1532.
Um guia é recomendável, já que é um lugar enorme e cheio de história. Surpreendentemente, Machu Picchu só foi aberto ao turismo em 1911.
Agora, você que já sabe como chegar a Machu Picchu, vai se programar pra ir, né?
Depois de saber com como chegar a Machu Picchu, você vai conhecer minha experiência no Santuário.
Fui no trem Orient Express, o mais luxuoso que tem. É caro, cerca de U$800, mas extremamente seguro, confortável e divertido.
Saímos de manhã cedo de Cusco e voltamos à noitinha, mas há outros horários, além da opção de passar a noite em Machu Picchu, como já mencionei. E, pra quem não quiser desembolsar tudo isso, certamente há outros trens mais baratos, é claro.
Na cia de trem oficial peruana, você pode comprar o bilhete antecipado, pelo site ou direto em agências em Lima ou Cusco.
A aventura começa na estação de trem de Cusco, onde um coquetel de boas-vindas nos espera com uma banda típica peruana dando o clima da viagem.
Ao entrar no trem, reparamos que não há simples assentos, são mesas de dois ou de quatro lugares, onde os passageiros são acomodados e podem desfrutar da linda paisagem.
Na ida é servido um almoço e na volta o jantar, sempre com direito a open bar (claro que um pisco sauer não pode faltar) e belisquetes típicos peruanos. Mas o ponto alto é a banda que fica tocando clássicas músicas latinas para ajudar a passar o tempo e entreter os passageiros. Na minha viagem a Machu Picchu, o pessoal era animado e até dança rolou! Um divertimento à parte que nos fez sentir em um cenário de filme.
O ingresso do trem Hiram Bingham além de incluir o ônibus que vai até Machu Picchu, dá ainda o serviço de um guia para cada grupo de seis passageiros – o que funciona muito bem – e a entrada para o santuário (cerca de R$ 85 se comprar separado), e é obrigatória a apresentação de um documento de identidade.
Ao chegar lá, não há como não se impressionar com a arquitetura cheia de detalhes dos incas junto a uma paisagem de montanhas deslumbrante. Cada um explora o lugar do seu jeito, é claro, mas o tempo de 2 a 3 horas – sugerido pelo Orient Express – achei o suficiente para conhecer uma das maravilhas do mundo.
Convém checar a temperatura – peguei calor e frio no mesmo dia – e ir preparado, com boné, água e mesmo casaco, se for o caso. Com sol ou nublado, “a cidade perdida dos incas“, como é chamada, atrai turistas do mundo inteiro e por isso é uma disputa para tirar fotos do melhor ângulo, mas todo mundo acaba conseguindo.
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A viagem, diferente e exótica, é daquelas que vale a pena ser feita ao menos uma vez na vida.
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E, para quem ficou curioso, voltei pra Cusco e passei a noite lá no maravilhoso hotel Palácio Nazarenas – assunto para um próximo post – e, diferente do que a maioria imagina, Cusco é mais alta do que Machu Picchu e lá é comum sentirmos tonteira, falta de ar ou dor de cabeça. As reações são diversas e variadas, por isso, convém passar pelo menos um dia na cidade histórica antes de ir para Machu Picchu.
Agora que você já sabe como chegar a Machu Picchu, se animou a ir? Depois conta pra gente!
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Finalmente, agora que você já sabe como chegar a Machu Picchu, falta decidir onde ficar. Há algumas boas opções por lá.
O excelente Sumaq, é o único cinco estrelas do vilarejo. Foi aberto há dez anos e todo reformado em 2016. Além disso, oferece um luxo rústico e uma gastronomia maravilhosa!
Enquanto isso, Inka terra é outro ótimo hotel na região. Perto da linha de trem, o hotel fica escondido a rica vegetação que caracteriza a área de transição dos Andes para a Amazônia.
O Belmond Sanctuary Lodge é certamente impecável! Ele fica em frente ao Santuário e é o único hotel de luxo por ali.
Já o Aranwa Sacred Valley às margens do rio Vilcanota, era uma antiga fazenda colonial do século XVII. Ele fica a uma hora e meia e Cusco, a 30 minutos da estação de trem de Ollantaytambo.
Renata Araújo viajou para o Peru a convite da ABC Tour. Para conhecer a agência de viagens, visite seu blog e curta sua página no Facebook.
Dezembro 2014
Fotos: Renata Araújo
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