Paris

Brasileiros moradores de Paris contam como é viver na França

Publicado por
Renata Araujo

Morar fora é uma experiência única! Mas como tudo na vida, tem seus prós e contras. Já morei na França, Espanha e EUA, em diferentes fases da vida e portanto, posso dizer isso de carteirinha. Entretanto, é algo que fica no imaginário de muita gente. Já demos aqui depoimentos de expatriados em Portugal e no meu @opodcastdeviagem estamos fazendo uma série sobre o assunto. (Aliás, já se inscreveu no Spotify ou Apple Podcast?) Decidi, desta vez, conversar com amigos brasileiros moradores de Paris que contam como é viver na França e falam sobre o pior e o melhor de Paris. Aproveita para ler também como é ir de Londres a Paris de trem e 11 restaurantes com vista para a Torre Eiffel. 

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Brasileiros moradores de Paris contam como é viver na França

Marina Giuberti, está na nossa lista de amigos brasileiros moradores de Paris. Ela está na cidade desde 2006 e é sommelière e proprietária da cave e loja de vinhos Divvino Paris. (Parada imperdível, aliás, para quem estiver passeando pelo Marais). Segundo Marina, o melhor da Cidade Luz é a oferta de cultura, a beleza, a “infinidade de restaurantes, comércios, descobertas diárias e a localização geográfica que facilita girar o mundo. Já o pior de Paris é o mau humor de alguns franceses, que reclamam de pequenas coisas. Além disso, sem querer generalizar, eles tem uma forma fechada de ser. Driblo a saudade trabalhando com compatriotas, e fazendo parte da comunidade de brasileiros de Paris“, diz ela.

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Saiba Mais

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Marina Giuberti

O pior e o melhor de Paris

O fotógrafo de moda Gerson Lirio, um dos brasileiros moradores de Paris, está lá há nove anos. “Vim depois de uma crise de idade fazer MBA em Marketing du Luxo, área que sempre sonhei em trabalhar. O que era um sabático de um ano virou um grande capítulo da minha vida.” Para ele, a simplicidade e tranquilidade são inigualáveis! “Poder me locomover à pé ou de bicicleta para todos os lugares. E para meu trabalho, morar no epicentro da moda mundial é tudo! O que me incomoda é a sujeira das ruas. Incrível esse contraste de cidade linda e rica culturalmente com uma população que não aprende a respeitar um ato tão simples e necessário, jogar o lixo no lixo.”

Gerson Lírio

Roubada

A jornalista e fundadora da Divina Paris- conciergerie de serviços, Karmita Medeiros, que mora em Paris há 22 anos alerta: “a Galeries Lafayette do 9eme- não tem alma e é abarrotada de turistas -área onde onde pickpockets circulam aos montes.” E emenda “Entretanto, pegar ônibus com segurança é um luxo”!

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Karmita

A saudade do Brasil

Quanto à saudade, os grupos de whats app ajudam, diz o baiano Gerson. “A ausência da praia e do sol é o mais difícil… então sempre vou ao Brasil quando é inverno aqui e verão por aí. Além disso, tento aproveitar os três meses de sol pleno europeu para partir de férias para lugares de praia. Finalmente, também gosto muito de música brasileira, portanto, volta e meia estou ouvindo novas playlists da terrinha em plenas ruas de Paris 🎶” “.

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A oferta cultural de Paris

O mineiro Cassio Alves é um dos brasileiros moradores de Paris e está na cidade desde 2008. Ele é mordomo particular do estilista japonês Kenzo. “Decidi vir para Paris pela necessidade de buscar uma vida melhor. De tentar a sorte! De querer se aventurar em novas experiências. E consegui!  O melhor de Paris acredito que seja a praticidade em fazer tudo. Por exemplo, desde o transporte dentro da cidade, à facilidade de querer viajar sempre na Europa com voos curtos e acessíveis. Além disso, é formidável a oferta de programas culturais: cinema, teatro, museus e shows. E certamente não posso esquecer os restaurantes e os passeios ao ar livre pra apreciar a cidade, como por exemplo, o Rio Sena, uma das veias pulsantes de Paris.”

Para Cássio, o pior de Paris são os “arruaceiros e os preguiçosos:  pessoas que nunca estão contentes  com nada e vivem reclamando em vez se conscientizar com a sorte que tem. Além disso, não consigo entender a violência que existe na mente de muitos, que transformam uma mera comemoração em baderna”.

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Cássio

O pão de queijo

Sobre saudade do Brasil, Cássio diz que aprendeu a se desapegar das coisas. “A saudade que sinto do Brasil é mais física. Das comidas, sempre que posso vou aos restaurantes brasileiros que conheço em Paris. Além disso, graças a Deus cozinho bem e me viro em casa quando quero comer algo específico. Como por exemplo, meu Pao de Queijo, o melhor de Paris, hehehehe.”

25 anos em Paris

Rosana Marchi Corrêa Pasquet também está na lista de brasileiros moradores e Paris. Ela é sócia da empresa  MONCOMPASS UNIQUE TRAVEL EXPERIENCE e se contar todas as experiências que teve em Paris, lá se foram 25 anos. Ela foi pela primeira vez com 12 anos, estudar balé, depois voltou para estudar francês e finalmente para fazer curso superior na Sorbonne. Teve dois casamentos e fixou residência lá desde 2004. Para Rosana, “a arquitetura é única e a gastronomia, sensacional. Meu pior medo neste momento de pandemia é que Paris perca sua alma.” Rosana afirma ainda que o brasileiro desconhece os cantinhos secretos de Paris. E quem pensa parecido é a empresária do Mercado de Luxo, Daniele Maia Hilbert, em Paris, há 8 anos. Ela frisa que há vários bairros charmosos fora do circuito turístico.

Rosana

Daniele Maia

Por Renata Araújo

Setembro de 2020

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Renata Araujo

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