Se você ainda não conhece esta cidade histórica mineira, coloque na sua lista! Fundada por volta de 1702 como um arraial, Tiradentes foi um dos importantes centros de extração de ouro no Brasil. Tombada pelo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, continua muito bem preservada, e com atrativos gastronômicos e históricos muito interessantes. Voltei de lá ainda mais encantada com a cidade! Portanto, confira neste post 7 dicas de passeios em Tiradentes!
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Tiradentes fica a 5 horas de carro do Rio de Janeiro, 6 horas de São Paulo e 3 horas de Belo Horizonte. Para aproveitar tudo sem pressa, o ideal é ficar, no mínimo, 3 noites. Lembrando que Tiradentes tem um calendário anual de eventos que sempre movimenta a cidade, como, por exemplo, o Festival Gastronômico, que aconteceu no fim de agosto, e o Festival de Jazz, que será realizado em novembro. Então, vale a pena ficar de olho!
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Não há nada mais gostoso do que andar sem rumo pelas ruas de paralelepípedo do Centro Histórico de Tiradentes! É lá que ficam os principais pontos turísticos da cidade, assim como restaurantes, lojinhas e galerias de arte. Aliás, mais precisamente nas três ruas principais: Padre Toledo, Direita e Ministro Gabriel Passos. O Largo das Forras, a praça principal da cidade, é cercada por barzinhos e restaurantes.
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Um dos cartões-postais da cidade, a Matriz de Santo Antônio foi fundada em 1710, e é a segunda igreja mais rica em ouro do Brasil. São 482kg de ouro no seu interior! É lindo e impressionante. Certamente um dos mais ricos exemplos do barroco no país. Na fachada, há esculturas de Aleijadinho. Como ela fica no alto, é possível avista-la de diversos pontos da cidades, como, por exemplo, no Alto de São Francisco, que tem uma vista linda.
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Outra estrutura histórica que continua muito bem preservada! De 1769, o Chafariz de São José das Botas abastecia os habitantes e os animais da cidade, além de ser utilizada para os escravos lavarem roupas. Com elementos barrocos e trabalhado em quartzito, o Chafariz tem uma imagem de São José de Botas, padroeiro dos bandeirantes e desbravadores. Além disso, há também uma cruz esculpida em pedra e o brasão com as armas de Portugal.
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Sim, Tiradentes também um destino para quem gosta de ecoturismo! A cidade é cercada pelas montanhas da Serra de São José, e tem várias opções de trilhas e cachoeiras, como, por exemplo, a do Mangue e Bom Despacho. Para chegar até as piscinas naturais da Cachoeira do Mangue, fizemos uma trilha de aproximadamente 30 minutos, bem tranquila, com poucos trechos íngremes. Ou seja, mesmo para quem não está acostumado, não há muitas dificuldades! Esta é a cachoeira mais perto da cidade, que faz parte do Circuito da Trilha dos Inconfidentes. Portanto, há trajetos mais curtos e outros mais longos, para todos os níveis e gostos!
É no antigo prédio da cadeia pública que fica o museu dedicado a Santa Ana, a mãe de Maria. São cerca de 300 imagens que representam a santa protetora dos lares, da família e dos mineradores, todas de origem brasileira, feitas em grande parte por artistas anônimos entre os século XVII e XIX. O acervo do museu faz parte da coleção de Angela Gutierrez, que doou todas as peças para o espaço. Além disso, lá dentro é possível ver as grades originais nas janelas e também o calabouço, onde eram mantidos os prisioneiros. O ingresso custa R$5 inteira e R$2,50 a meia.
Inaugurado em 2011, o Instituto reúne quase 1.000 obras do acervo do pintor carioca Mario Mendonça, que atualmente tem 85 anos. Aliás, ele é considerado o maior artista brasileiro de arte sacra contemporânea. Na casa, além de obras de sua autoria, há também de artistas como, por exemplo, Guignard, Di Cavalcanti e Candido Portinari. A casa é bem espaçosa, por sinal, com um quintal muito amplo, e jardins recheados de esculturas de Rodin. Ou seja, um espetáculo para os amantes das artes!
Um dos museus mais importantes de Tiradentes certamente não poderia ficar de fora desta lista! O acervo do museu, o único na América Latina dedicado a este tema, conta com mais de 420 peças restauradas ligadas à liturgia católica, confeccionadas entre os séculos 17 e 20. Além das obras expostas, há também instalações audiovisuais. Para visitar o museu, o ingresso custa R$10 a inteira e R$5 a meia.
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Texto e fotos por Duda Vétere. Setembro 2019.
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