A coluna You Must See! desta semana lança um olhar nas séries sobre escândalos reais. Então, Guilherme Scarpa analisa a ótima “Pam e Tommy”, em cartaz no Star +. Aliás, a trama reconstrói um episódio que parou o mundo em 1996. O vídeo caseiro de sexo explícito da atriz Pamela Anderson com o músico Tommy Lee, do Mötley Crüe. Mas não só essa confusão. Na seleção que vem por aí há mais séries sobre escândalos. You Must See!
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Pam & Tommy (Star +)
Em 1996, a mansão do casal Pamela Anderson e Tommy Lee foi assaltada. Então, na ocasião, o foco do ladrão foi justamente o cofre onde o músico guardava suas preciosidades. Entre elas, sobretudo, um vídeo pornô caseiro da dupla. Muito apaixonados na ocasião, os dois se tornaram protagonistas de um dos maiores escândalos de todos os tempos. Então, a fita roubada foi posta à venda em um site, bem nos primórdios da internet, e logo fez a festa da pirataria em Los Angeles. Pamela, que havia sido Coelhinha da Playboy algumas vezes, ficou extremamente envergonhada. Objetificada tantas vezes pelas escolhas artísticas que fez, ela se mostra aqui uma mulher vulnerável. De burra, a loura canadense não tinha nada. Muito pelo contrário: dá para ver ali bom caráter e, aliás, uma grande preocupação com a sua reputação. E não podemos deixar de parabenizar os atores Lily James e Sebastian Stan, que vivem os protagonistas. Eles dão um show.
Allen Vs. Farrow (HBO Max)
Levada ao ar no ano passado, a série rebobina mais um dos grandes escândalos dos anos 1990. Casados há 12 anos, o cineasta Woody Allen e Mia Farrow se separaram em 1992. Na época, ela descobriu que o marido estava tendo um caso com Soon-Yi, uma de suas crianças adotivas. Não bastasse o drama, outro ainda pior surgiu: Woody foi acusado de molestar Dylan, filha deles. Então, a série documental apresenta o ponto de vista da atriz sobre o caso que até hoje segue cheio de mistérios e teorias, mas que desembocou no cancelamento de Woody.
Feud (Star +)
Rivais desde que começaram suas carreiras em Hollywood – na virada dos anos 1920 para 1930 -, Joan Crawford e Bette Davis fizeram, enfim, um filme juntas em 1962. O lendário “O que Terá Acontecido a Baby Jane”, de Robert Aldrich, é uma obra-prima do gênero terror, muito em moda na época por causa de “Psicose”(1960). Criada por Ryan Murphy, a série leva para a tela um dos grandes escândalos da década. Sobretudo, ela mostra as tretas dos bastidores das filmagens, com uma querendo puxar o tapete da outra. Mas o grande clímax é a noite do Oscar de 1963. Morta de inveja por não ter sido indicada ao prêmio, Joan tenta boicotar sua arqui-inimiga. Ela não só faz propaganda contra Bette Davis como se oferece a todas as concorrentes para receber no palco o prêmio. Mordaz, ácida e também patética, a trama conta com o desempenho incrível de Susan Sarandom e Jessica Lange como Joan e Bette.
Maysa – Quando Fala o Coração (Globoplay)
Breve mas visceral, a vida da cantora Maysa durou apenas 40 anos. Fora dos padrões – a começar pelo peso, nos anos 1950 -, ela sempre teve opinião demais e fez o que quis. Então, esse comportamento, é claro, a colocou no olho do furacão de alguns escândalos. O caso que teve com Ronaldo Bôscoli, que era namorado de Nara Leão, foi um deles. Compositora, dona de uma voz singular, ela sacodiu a poeira nos anos 1950 e 1960, pagou o preço de ser uma mulher à frente do tempo. A direção é do filho dela, Jayme Monjardim.
Por Guilherme Scarpa
Março de 2022
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