
Vocês que acompanham o YMG sabem o quanto amamos viajar, e realmente, estamos morrendo de saudades disso. Mas, ainda não é o momento adequado. Então, para falarmos sobre a pandemia não só no Brasil, convidamos a Nyorquina. Ela mora na Big Apple e neste post conta um pouco sobre como está sendo esse 1 ano de pandemia em NYC.
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1 ano de pandemia em NYC
Sobre a Nyorquina
Eu sou a Paty, também conhecida como Nyorquina, e estou muito contente em ser convidada para ser colaboradora do You Must Go Blog. Acompanho o trabalho da Renata há bastante tempo, e, certamente, será uma honra poder falar as novidades de Nova York por aqui.
Moro em Nova York desde 2001. Sim, meu primeiro ano nessa cidade foi o ano do atentado 11 de setembro.
O meu primeiro contato com a cidade foi em 1996, em uma viagem com 2 amigas. Tinha apenas 21 anos, e nela, acabei conhecendo, então, o meu futuro marido.
Esse encontro resultou em 5 anos de idas a vindas à cidade. E também alimentou um sonho de me tornar uma nyorquina. Sendo assim, com bastante persistência e determinação acabei me mudando para cá, nessa cidade cosmopolita, agitada, cheia de energia.

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Mudança para NYC
Cheguei em fevereiro de 2001, e me sentia segura, alegre, literalmente no topo do mundo. Até os atentados. Mas depois daquele choque do avião, a cidade se tornou sombria, e, nos rostos das pessoas, via medo, pavor, e desconfiança.
Muitos na época falaram que Nova York nunca seria a mesma. Aliás, até eu acreditei nisso. Pensava que os turistas nunca mais teriam coragem de voltar para cá, que a cidade seria constantemente atacada por grupos terroristas, e que ia acabar tudo.

Entretanto, em pouco tempo, a cidade foi se reconstruindo, e em apenas 7 anos, no lugar das Torres Gêmeas surge o prédio One WTC, o mais alto dos Estados Unidos, do Hemisfério Ocidental e o sexto mais alto do mundo .
O One WTC é o símbolo de NY – de resiliência. De força. De reconstrução.

Então, a vida retoma ao normal, o turismo volta mais forte do que nunca… Até que chega março de 2020.
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O início – 1 ano de pandemia em NYC
Trabalhando com turismo, eu vivenciei um verdadeiro efeito dominó – pouco a pouco, tudo foi se desmoronando com a pandemia.
No começo eu estava otimista. Cheguei a comparar com os atentados na época, dizendo que a pandemia era menos pior ! Tolinha, eu…

Não obstante, devido à densidade da cidade e a falta de controle imediato da pandemia, Nova York rapidamente se transformou no epicentro da doença. Eu vi uma cidade literalmente calada. Aliás, as únicas luzes e os únicos ruidos que eu escutava eram de ambulâncias, levando milhares de pessoas sem ar para hospitais em colapso.
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Esvaziamento da cidade
Houve um grande esvaziamento da cidade – primeiro dos turistas, que foram impedidos de entrar. E depois dos próprios moradores – que pagavam um aluguel altíssimo com o único propósito de estar perto do seu escritório.
Com o home office, pessoas começaram a optar por lugares mais baratos, maiores, voltaram para a casa dos pais, ou se mudaram para outros estados, principalmente Flórida, em busca de impostos menores e um lugar no sol.

Portanto, toda a infraestrutura dessa cidade começa a ficar muito grande para a demanda escassa. E fecham-se lojas, restaurantes, shows – basicamente toda a essência que faz de Nova York, Nova York.
Da janela do meu quarto, eu acompanho dias e meses passando, com uma tristeza no coração. Primavera. Verão. Outono. E o inverno mais longo que eu já passei por aqui, sem dúvida.

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Pensamento positivo depois de 1 ano de pandemia em NYC
Mas veio a luz no fim do túnel. Vacinas chegando. Mais uma primavera. E com as aberturas das pétalas das flores, assim também abre o meu coração, e o de vários nyorquinos resilientes. Restaurantes que fecharam temporariamente começam a reabrir. Museus. Começo a ver pessoas nas ruas. E pouco a pouco, acompanho o renascimento tímido, da cidade que eu amo.

Alguns dizem que Nova York nunca mais será a mesma…
Ao meu ver, ela vai voltar ainda mais forte. O que você acha?
Texto por Paty, do Nyorquina. Março 2021.
Fotos por Renata Araújo.
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