Restaurantes em Paris

Publicado por
Renata

Comer bem em Paris é quase uma redundância. Seja qual for sua preferência ou seu orçamento, este é o melhor lugar para satisfazer os desejos gastronômicos mais especiais. Sempre que volto a Paris, tento conhecer novas mesas, mas a verdade é que é praticamente impossível resistir e acabo revisitando antigas paixões.


L’Ami Jean

Foi o caso do bistrô L’Ami Jean. Estive lá pela primeira vez três anos atrás, por indicação de um amigo. Naquela ocasião, cheguei tarde e sem reserva. Por sorte, esbarrei com o chef Stephane Jego se despedindo de um grupo de clientes na porta da casa já quase vazia. Perguntei, incrédula, se ainda poderia entrar para jantar e ele respondeu: vamos lá! A experiência foi tão incrível que desta vez preferi não arriscar. Assim que marquei a viagem, fiz a reserva.

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O cenário estava bem diferente. Casa cheia… Lotada! O espaço é pequeno e barulhento, as mesas são coladas umas nas outras e a atmosfera bastante animada e informal. Fui encaminhada para uma mesa comunitária e recebi o cardápio. O restaurante segue a linha “bistronomique“.

Ou seja, ambiente de bistrô e preços econômicos, mas com a ousadia e a sofisticação da alta gastronomia. Começamos com uma Terrine de Campagne…à disposition. Ou seja, a travessa vem inteira para a mesa com uns pãezinhos deliciosos e podemos comer à vontade. Em seguida, pedi uma bochecha de vitela confitada por 7 horas.

Parece estranho, mas é inacreditavelmente sensacional! Minha mãe, que me acompanhava nesta viagem, pediu uma costela com purê. De sobremesa, optamos pelo Choco… choco… choco… Dame Blanche Vanilée. Adoramos o nome! E o doce, uma espécie de sundae de chocolate e baunilha em copo alto, não decepcionou.

Ze Kitchen Galerie

Outro restaurante que valeu o repeteco foi o Ze Kitchen Galerie, uma estrela no Guia Michelin, em Saint-Germain-des-Prés. Como havia me apaixonado pelas criações do chefe Willian Ledeuil, na primeira vez em que estive lá, resolvi desta vez pedir o menu degustação de seis serviços. Recomendo!

Cada prato melhor que o outro. Começamos com o amuse-bouche, uma saladinha de beterraba com caldinho de gengibre e pepino. Depois, veio a degustação propriamente dita. Para começar, sardinhas marinadas no capim-limão, seguidas de camarões com aspargos e molho de mariscos, spaghettoni com manjericão e lula, dourado com ostras e molho cítrico e codorna com purê de espinafre, cogumelos e mostarda. Finalmente, as sobremesas: um rolinho de gianduia com praliné e caldo de laranja e sorbet de ruibarbo com morangos. Tudo incrível!

Na mesma rua do Ze Kitchen, Rue des Grands Augustins, na esquina com a margem do Sena, está o Les Bouquinistes, do chef Guy Savoy. Não há como não gostar desta casa, com nome inspirado nas barraquinhas dos livreiros tradicionais na região. Chique, mas sem afetação, cardápio com ótimas opções e serviço primoroso. Entre as opções, escolhemos foie gras com chutney de ruibarbo, peixe com confit de kumquat (uma frutinha japonesa) e aspargos verdes e brancos, bacalhau grelhado com risoto de chanterelles e aspargos verdes. Para fechar, a sobremesa que consideramos a melhor da viagem: uma espécie de fondant de chocolate. Simples e perfeito!

Na noite seguinte, resolvi experimentar o Les Ombres. Já tinha ouvido falar muito bem, principalmente sobre a vista, mas ainda não conhecia. O restaurante fica no topo do Musée de Quai Branly, colado na Torre Eiffel. E, com seu teto todo em vidro, oferece um visual estonteante de qualquer mesa em que se sentar.

O salão é grande e bastante frequentado por turistas. O serviço não é dos mais eficientes e a comida é gostosa, mas não é excepcional. Mas nada disso ofusca a emoção de estar ali, aos pés deste ícone francês. Como eu fui no final de maio, o sol só se punha depois das 9 da noite.

Fiz a reserva para este horário. Chegamos um pouquinho antes, aproveitamos para tirar fotos no terraço e depois nos sentamos. Nos serviram uma taça de champagne e voilà: ela se acendeu inteira e começou a piscar.  O timing não podia ser mais perfeito.  Esse momento mágico valeu pela noite inteira!

Ainda sob efeito da noite anterior, começamos a planejar o jantar seguinte. Resolvemos, então, conhecer o Jaja, no coração do Marais. Dos mesmos donos do Glou, outro que eu adoro, este bistrô chique comandado por Massimiliano Monaco, mistura clássicos da cozinha francesa e pratos criativos, sempre com ingredientes  superfrescos e orgânicos.

A entrada é meio escondidinha na Rue Sainte-Croix de la Bretonnerie, e o jardim na frente da casa já dá uma ideia do charme do local. Pedi de entrada camarões grelhados com creme de agrião e croutons na tinta de lula, e depois um ravioli verde com ricota e lulas. Minha mãe foi de terrine de campagne (de novo!) e o peixe do dia, um dourado, com beterrabas assadas.

Vinhos em taça maravilhosos e, desta vez, resistimos aos doces. Adoramos tudo, ambiente cool e casual, pratos deliciosos, gente charmosa e ótimos preços. Para quem optar pelo almoço, eles fazem menus fechados de entrada, prato principal e sobremesa a 21 euros.


Tokyo Eat

Por falar em almoço, tive alguns memoráveis nesta viagem. Como no Tokyo Eat, restaurante do Palais de Tokyo. Ambiente moderninho e cozinha criativa com inspiração oriental. Pretendo ir novamente, mas da próxima vez à noite para experimentar os drinks da casa.

Outro que faço questão de voltar é o Frenchie to Go. Um amigo chef de cozinha, que tinha acabado de voltar de Paris, me deu a dica e recomendou: “Não deixe de ir”.

Fico feliz de ter seguido seu conselho! O pequeno restaurante, situado na Rue du Nil,  é o que há de mais badalado atualmente na cidade. As filas na porta ao longo do dia são prova disso. Trata-se da terceira casa do chef Gregory Marchand  e é especializada em sanduíches gourmet, como o delicioso Reuben, de pastrami e cheddar. Mas tudo lá é maravilhoso, como o hotdog feito com 100% de carne bovina e o  fish & chips. No dia em que fui conhecer, o chef dividia a atenção entre os pedidos dos clientes e as gravações com uma equipe de TV australiana.  Mas nada que pudesse atrapalhar o resultado… Fantástico!

 Fotos e texto: Bárbara Ariston 

Leia também:

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O melhor chocolate de Paris

Os melhores museus parisienses

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