O que fazer nas Bahamas

Sem dúvida as praias são sempre os maiores atrativos de quem escolhe viajar para uma ilha, mas além delas, há muito o que fazer nas Bahamas.

Estive no arquipélago com 700 ilhas, sendo que apenas 20 habitadas,  duas vezes: uma de navio – a bordo do Allure of the Seas o maior do mundo,  – e outra, de avião, para conhecer o resort One & Only considerado um dos melhores do Caribe.

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Pertinho de Miami (uma hora de voo, sendo que a imigração americana na volta é feita no próprio aeroporto de Nassau) e, por isso mesmo, destino de várias celebridades, suas praias são consideradas “as melhores do mundo” por diversas revistas especializadas – ou seja – destino certeiro para os aficionados por sol como eu, mas melhor ainda é saber que, se cansou de ficar de bobeira na areia,  dá para fazer turismo por lá.

Dos seus 380.000 habitantes, uns 250.000 vivem na capital Nassau, na ilha de Nova Providência e onde chegam diariamente enormes cruzeiros, exatamente onde eu desembarquei e aproveitei o dia de sol em uma bela praia.

Os moradores das Bahamas são em sua maioria descendentes de africanos ocidentais. As ilhas foram colônia britânica até 1973 e ainda conservam alguns costumes como, por exemplo, a mão inglesa no trânsito, apesar da maioria dos carros serem americanos e terem volante do lado esquerdo mesmo.

Além das praias – que são todas públicas –  os esportes náuticos são uma grande atração, assim como, passeios de barco, com direito a mergulho e ecoturismo, como passeios guiados em pântanos e em parques naturais.

Você pode conferir nosso vídeo completo sobre as Bahamas aqui:

O centro de Nassau, confesso, que decepciona um pouco. Não há nenhuma loja típica e nem o mercado local vale muito a pena. Se quiser, dê uma voltinha para conhecer e pronto.

Interessante é ir até Graycliff – mistura de hotel, restaurante e fábrica de charutos e chocolate, tudo na mesma rua, na parte antiga de Nassau. Em um prédio antigo de 1740, que já serviu até de prisão, fica a histórica adega do hotel, com mais de 275 mil garrafas e a terceira maior do mundo, segundo os donos.

A fábrica de chocolate artesanal também é uma visita de deixar qualquer adulto ou criança babando com as delícias feitas ali.

Já a fábrica de tabaco, onde são feitos de 150 a 200 charutos por dia, de maneira também artesanal,  é outro programa diferente.

Depois de conhecer o império Graycliff, a boa é ir até a destilaria John Watling’s e fazer um tour que explica todo o processo de produção de rum. Claro que no final está incluída uma prova da bebida e o difícil é sair de lá sem uma garrafa.

Outra curiosidade local é que as Bahamas tem seu próprio Carnaval, regado à muita música e alegria e celebrado entre 26 de Dezembro a 1° de Janeiro.

Um dos pontos turísticos modernos mais procurados nas Bahamas é o Atlantis, muito mais que um hotel, e que costuma a atrair muitos viajantes que vão apenas passar o dia, já que ele conta com cassino, shopping, parque aquático e um aquário gigante.

Sinto dizer que a arquitetura é de gosto duvidoso, mas se a ideia é observar os peixes ou levar as crianças para se divertirem no tobogã, tá valendo!  Do chiquérrimo One & Only, onde eu estava hospedada, dava para ir a pé, pela praia, já que fica bem pertinho.

De restaurantes, além do excelente Dune, comandado pelo badalado chef Jean Georges, no One & Only, fui no tradicional Café Matisse e gostei.

Além de tudo que já foi dito, há ainda mergulho com golfinho, passeio até à ilha Exuma, entre outras atividades, mas em três dias não deu para fazer tudo. Ou seja, se bobear, apareço por lá de novo, porque falou em ilha paradisíaca é comigo mesmo!

Texto e Fotos por Renata Araujo

Fevereiro de 2016

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